ACADEMIA DE LETRAS DE ILHÉUS REALIZA SESSÃO DA SAUDADE
Cumprindo o que preceitua o seu regimento interno, que aduz
que quando um dos seus acadêmicos falece, a Academia de Letras de Ilhéus (ALI)
deve realizar uma sessão da saudade em sua homenagem, assim foi feito na noite
de sexta-feira (20), quando o confrade Mário Augusto Albiani Alves, morto no
dia 11 de junho de 2021, em Salvador, foi postumamente homenageado.
A solenidade, que foi presidida pelo acadêmico-presidente
Pawlo Cidade (Cadeira 13), ocorreu no Salão Nobre da “Casa de Abel” e contou
com a participação de familiares e autoridades, entre elas o juiz e membro da
ALI, Antônio Carlos de Souza Hygino (Cadeira 1) e o desembargador Mário Albiani
Alves Júnior, que com emoção e reverência discorreram sobre a trajetória do
desembargador aposentado, figura importante no meio jurídico baiano.
O ex-presidente do Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA),
Mário Augusto Albiani Alves ocupava a Cadeira nº 37 da ALI, cujo patrono é
Vasconcelos de Queiroz e fundador Nathan Coutinho, cursou Direito na
Universidade Federal da Bahia (UFBA).
Na função judicante, ele atuou na comarca de Palmeiras, na
Chapada Diamantina. Em dezembro de 1989 foi promovido desembargador do TJ-BA e
no ano seguinte tornou-se presidente.
Mário Albiani foi também presidente da Associação dos
Magistrados da Bahia (Amab) por sete mandatos, fundou a Escola de Preparação e
Aperfeiçoamento de Magistrados (Epam), em 1987, no ano 1991 assumiu o cargo de
governador da Bahia pelo período de 10 dias, durante o governo de Nilo Augusto
de Moraes Coelho (15/5/1989 – 15/3/1991).
Na solene e prestigiada sessão, discursou em nome do
sodalício o acadêmico Antônio Carlos Hygino, que sobre o confrade Mário Albiani
declarou: “Foi um juiz que se destacou por participar do meio social em que
vivia, inteirando- -se dos problemas, anseios e aflições da sociedade, com
vista a solução dos conflitos e em busca da paz social. Era um conciliador nato
e será lembrado pelo seu talento, como o eterno presidente do Tribunal de
Justiça da Bahia (TJ-BA)”.
Por Vercil Rodrigues
Advogado, professor e escritor. Membro-fundador da Academia Grapiúna de Letras (AGRAL), Cadeira1; Membro-idealizador fundador da Academia de Letras Jurídicas do Sul da Bahia (ALJUSBA), Cadeira1 e membro da Academia de Letras de Ilhéus (ALI), Cadeira 21.
E-mails: vercil@jornaldireitos.com
Fonte: JORNAL DIREITO, EDIÇÃO 141 – MAIO DE 2022
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