25 de fevereiro de 2020
Marcos Luiz Garcia
O ano de
2020 vai fazendo o seu curso. Indômitos na luta cada vez mais alarmante no que
se refere à única Igreja de Nosso Senhor Jesus Cristo, podemos exclamar: Felizes
os que se mantêm firmes e unidos nessa verdadeira Via Sacra da Igreja e dos
católicos fiéis!
Nestes
dias, Deus é gravemente ofendido com o festejo imoral do carnaval. Outrora tal
festa era uma comemoração popular, alegre e ainda familiar, ao som das
modinhas.
Aos poucos
e de modo muito subtil, à maneira de um regente de orquestra, o carnaval foi
mudando e arrastando o povo pela batuta um tanto mágica do maestro para a
imoralidade e o nudismo.
Com efeito,
nos carnavais de hoje grassa o nudismo mais desavergonhado, sem que se ouça uma
palavra sequer de advertência de autoridades religiosas. Parecem cúmplices do
mal indo de encontro ao povo desprevenido que acaba por regozijar-se da
conivência.
Além de
todas as libertinagens, o carnaval deste ano se apresenta incomparavelmente
pior, pois os donos das suas batutas se julgaram no direito de transpor a
barreira da blasfêmia a fim de desferir mais um golpe contra a catolicidade de
nosso povo.
A Mangueira criou
um samba-enredo gravemente blasfemo que apresentou um “cristo”, que na pena de
um comentarista, “mais potente, mais subversivo, cartão de Natal das
populações vulnerabilizadas, voz dos povos subalternizados (indígenas, negros,
mulheres, homossexuais, trans etc.)”. Um “cristo” até “com corpo de
mulher”, representando várias bandeiras da esquerda ideológica.
O
compositor do samba afirmou cinicamente que não aceitar sua criação é não
entender a Bíblia. Até lá vai a petulância! O mais grave de tudo é ele saber de
antemão que pode dizer isso sem receio de ser contestado, pois autoridade
eclesiástica alguma irá dizer nada.
Por quê? —
Em razão de uma baldeação ideológica, para essas autoridades vale mais “amar”
os pobres que defender a Deus. Serão ainda católicos? O alarmante é que isto
faz parte de um novo passo rumo ao caos nos meios católicos, criado pelo Sínodo
da Amazônia.
Temos, pois,
diante de nós uma alarmante partitura: cabeças esvaziadas; desejos desenfreados
de prazeres que a natureza não consegue propiciar; sentido religioso da Igreja
completamente deturpado pelo progressismo.
O maestro
levanta a batuta em riste, sinal de que chegou o momento ápice da farândola,
isto é, zombar do próprio Deus, ato sacrílego e blasfemo. Aliás, não é a
primeira vez que isso ocorre em dias de carnaval, mas é a mais grave ofensa
jamais feita a Ele até agora.
Repito.
Além da lama moral na qual chafurdam essas pessoas, infelizmente, os que atacam
a Igreja de Nosso Senhor Jesus Cristo contam com um grande aliado, ou seja, a
escandalosa omissão daqueles que deveriam ser os primeiros a defender as
verdades da Fé.
Omitem-se,
acumpliciam-se em velado apoio a tais desmandos, deixando claramente à mostra a
maneira relativista com que eles próprios encaram a Fé e suas verdades
supremas. Esquecem-se eles, porventura, de que os envolvidos direta ou
indiretamente em tão grande pecado pagarão por isto diante de Deus?
* * *
Outro fato
de si escandaloso, mas realizado quase na surdina. Dias atrás, o prefeito de
São Paulo, Bruno Covas, sancionou lei draconiana que punirá pessoas físicas e
empresas que cometam atos ditos “discriminatórios” ao grupo LGBT, incluindo
comentários nas redes sociais.
Isto
envolve uma pergunta para os católicos, pois em certas situações, temos
obrigação de defender a família. E nessas ocasiões, deveremos cumprir a Lei de
Deus ou a lei do Sr. Covas? — Se cumprirmos a Lei de Deus seremos punidos pelos
covistas, se cumprirmos a lei de Covas, seremos castigados por Deus…
Afinal,
onde se encontra o respaldo da autoridade eclesiástica a favor da Lei de Deus?!
— Cristofobia pode, homofobia não pode!? Preparemo-nos para dias ainda mais
difíceis quando passaremos pela fortíssima impressão de que a Igreja de Jesus
Cristo deixou de existir.
Saibamos
reagir e afirmar que não poderemos ceder no que se refere à verdade. Nem um
‘jota’ sequer! Que o Imaculado Coração de Maria triunfe e venha o Reino de
Maria!
* * *
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