5 de maio de 2019
Marcos Luiz Garcia
Todos estamos presenciando
como a grande mídia está atacando desabridamente o governo. Chama a atenção o
destempero e o ódio que a move bem como a infinidade de picuinhas que a atiçam.
Como era diferente no tempo do PT em que ela, escandalosamente promoveu a
comunistização do País.
Se nós os brasileiros chegamos ao
fundo do poço no qual estamos, em grandíssima parte é pelo imenso apoio que tal
mídia deu ao petismo.
Isso explica um aspecto do
problema, mas não explica tudo.
Outra grande força que apoiou
escandalosamente o petismo foi o clero de esquerda. Quantas missas, quantas
homilias, quantas campanhas da Fraternidade, quanta doutrinação feita nos
confessionários etc., de cunho nitidamente esquerdista jogaram a favor das
eleições dos presidentes petistas, aliás fato confessado descaradamente por
Lula numa entrevista: “Eu fui eleito pelas CEBS” (Comunidades Eclesiais de
Base).
Nós presenciamos invasões de
terras, industrialização de índios “feitos em camarins”, fomentação de luta de
classes e de raças emanadas das sacristias, INFELIZMENTE!
Ao mesmo tempo, o mundo “artístico”
impulsionado por forças poderosas de dinheiro se encarregou de criar modas
imorais e até malucas, músicas carregadas de mensagens “libertadoras”,
grafitagens ilógicas para não dizer caóticas, e outras coisas que foram
desmontando a estrutura cristã das almas e substituindo-a por outra coisa
inteiramente afim com a completa inversão da ordem. É só sair às ruas e ver.
Quando, porém, a onda conservadora
gerada pelo despertar da maioria da opinião pública manifestou o seu
enfaramento e a sua recusa, todas as articulações esquerdistas que mencionei
acima se puseram em sonora polvorosa, mais ou menos como uma fera quando a caça
lhe escapa das mãos.
Imagine o seguinte: Um homem trabalhando
numa forja imensa. Com uma torquês ele agarra uma peça à qual ele quer dar uma
certa forma. Ele a firma com a torquês, a amolece no fogo e a modela com um
martelo. Bate, bate, bate, até que a peça esteja como ele quer.
Imagine o estrago no plano do ferreiro se
a torquês se quebra de tanto ele usá-la. De tanto segurar a peça que martela,
dado momento o eixo que une as duas partes da torquês se quebra e o ferreiro já
não tem como firmar a peça que está formando. Se ele martelar a peça sem a
torquês, a mesma voará longe. Martelá-la dentro da forja, no fogo, é
impossível. E o martelo perde a sua capacidade de ser eficaz na formação da
peça.
Pois bem. O que aconteceu no Brasil foi a
quebra da torquês formado de duas forças: a grande mídia e a esquerda católica.
A força da mídia era para inculcar as ideias de esquerda, o socialismo, o
comunismo, o ecologismo, a ideologia de gênero etc.
Já a esquerda católica, que constituía o
outro braço da torquês, tinha o papel de fazer a opinião pública aceitar
remodelar a sua consciência católica pelo ideal da teologia da libertação etc.
É o mesmo ideal da grande mídia adaptado ao aspecto espiritual.
O que fez quebrar a torquês foi a perda
da confiança da opinião pública brasileira nos dois braços da preciosa
ferramenta.
O fogo da forja, que amolece a
peça, é a revolução cultural, a guerra nas tendências que atua preparando
psicologicamente as pessoas para aderirem aos ideais da esquerda. Donde famosas
atrizes defenderem ideais inteiramente da esquerda, certos craques do esporte
se ufanarem de serem esquerdistas (embora nababos).
O martelo representa tudo o que era
imposto pela força governamental ou pelos órgãos públicos.
Isso tudo junto visava fazer do
Brasil uma outra Venezuela!
Mas Nossa Senhora Aparecida nos
protegeu.
Quem era o ferreiro? Já percebo a
pergunta do leitor.
Porém este artigo esgotou seu
tamanho, fica para uma outra vez.
O que cabe ainda lembrar é a afirmação de
vários próceres da esquerda que a razão da grande virada da opinião pública no
Brasil foi a trilogia tradição, família e propriedade [foto], criada por Plinio
Corrêa de Oliveira. É um fato.
Sim, sua luta foi para quebrar a torquês
destruindo o eixo que unia suas duas partes, a confiança da opinião pública na
grande mídia e na esquerda católica.
...............
Comentário
Luiz Guilherme Winther de Castro Responder
7 de maio de 2019
Muito bem elaborado o artigo e espero sua continuação.
Infelizmente, o “demônio” apodera-se até de religiosos, amolecendo seu cérebro.
Se não for o “demônio”, seria o que então? O que esses religiosos de esquerda
têm na cabeça? Bem, eu sei, mas, não posso escrever aqui, até porque minha
educação não permite e não é de meu feitio ofender pessoas. Basta ter pena
desses religiosos, apesar do mal que eles fazem à Igreja e ao povo brasileiro.
A ala da Igreja que não é de esquerda e tem o cérebro no lugar correto, deveria
abrir os olhos de seus membros esquerdistas.
* * *
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