Passar quatro dias sem ele é uma tortura inigualável, para
quem está completamente viciado a lidar com ele e, inesperadamente, ele falha
lhe deixando na mão, ou melhor, no desespero perto da loucura!
Obviamente que não estou falando de meu amante, homem que,
traiçoeiramente, me faltou nas horas mais precisas da minha cansada e bem
vivida vida!
Estou referindo-me ao meu adorado e querido computador! Que,
sorrateiramente, apresentou um pane, exatamente num fim de semana, quando a
minha assistência técnica estava fechada. Imagine vocês o meu cruel fim de
semana, sem poder usar essa poderosa máquina moderna!
Para pessoas como eu, setenta e oito anos, divorciado há
cinco anos, aposentado, adm. de empresas, professor de história e escritor (já
escrevi 12 livros) Membro da Academia Grapiúna de Letras, escrevo para jornais,
revistas e blogs. Tenham vocês uma ideia de como fiquei por estar tolhido, mas,
por mais que exagerem, a coisa foi muito pior e desastrosa, pois, fiquei numa
tristeza tão grande que parecia tinha morrido um parente próximo.
Pelo que expus acima, minha consideração a esse equipamento
é de namorada, amante, esposa, filhos (tenho dois morando fora e maiores),
amigos, companhia, informativos, contatos, pesquisas e mais uma série de coisas
que a internet oferece aos seus usuários que sabem desfrutar!
Essa confissão sincera e honesta é para que todos saibam
que, eventualmente, podemos ser atingidos pelas suas falhas e devemos não
enlouquecer, pois, até as máquinas precisam de manutenções eventuais para que
possam atender dignamente aos seus friccionados!
Não quero mais passar, tão cedo, por mais quatro dias sem
ele!
Antonio Nunes de Souza, escritor
Membro da Academia Grapiúna de Letras-AGRAL
* * *
Nenhum comentário:
Postar um comentário