Cotas? Oficialização da discriminação
Essa não é a primeira nem tão pouco a última vez que me
referirei a esse assunto, pouco entendido, não só pelas ditas classes sociais,
como também os representantes das etnias!
Com relação aos órgão governamentais, esses estão se lixando
em querer fazer o correto e merecido de direitos iguais. E, assim sendo, sempre
fazem (quando fazem), apenas paliativos e leis retrogradas que, claramente, não
atende as necessidades óbvias!
Minha sólida e grande revolta é com essa forma simples e
simplória usada de acalmar as solicitações principais de oportunizarem os
negros, mestiços, mulatos, sararás, ou sejam, os afrodescendentes, indígenas e
pobres de qualquer cor, utilizam o absurdo de “COTAS” que, com isso, estão nada
mais nada menos, oficializando uma discriminação sórdida, demonstrando que
essas pessoas são realmente inferiores e precisam de favores especiais para
exercerem o que na verdade tem direitos como cidadãos!
Pode-se até aceitar essa migalha, mas, com veemência
continuar lutando para que, em vez de cotas de favorecimentos, sejam dadas
oportunidades iguais, oferecendo boas escolas públicas, cursos qualificados,
atender as necessidades básicas e, com esses itens, deixar que cada um
aproveite as oportunidades e briguem com as mesmas armas para ocupar seus
merecidos espaços.
Sinto bastante que, na atualidade, as associações defensoras
da etnia negra estejam exigindo mais negros nas TVs, nas publicidades, cinema,
teatro, etc., como se isso fosse favores ou consolos. Nada disso representa uma
verdade!
O que se deve é dizer que os afro-brasileiros são tão
humanos e competentes com qualificações para que sejam contratados e expostos
dignamente.
Por essas claras e evidentes razões que expus acima, creio
que com justas lógicas, não devem
aceitar esses favores com características de mendicância!
Jamais parar a luta achando que já ganharam ou estão
ganhando, pois, somente quando houver igualdades de tratamentos é que veremos
que, na verdade, as competências não estão nas cores ou origens humildes!
Antonio Nunes de Souza, escritor
Membro da Academia Grapiúna de Legras-AGRAL
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