Foram fornecidos certificados de frequência.
A Acadêmica e escritora Ana Maria Machado,
Primeira-Secretária da ABL, é a Coordenadora-Geral dos ciclos de conferências
de 2018.
Adriano Espínola abordou a representação das cidades de
São Luís do Maranhão e do Rio de Janeiro, na poesia de Ferreira Gullar
(1930-2016), inserindo-a inicialmente na já longa tradição, desde a antiguidade
greco-latina aos nossos dias, que une o poeta à cidade, como espaço
privilegiado de expressão afetiva, de reflexão crítica e/ou de memória
individual e coletiva.
“No caso de Gullar, esse espaço é duplo: voltando-se para
São Luís, o poeta torna-se evocativo, buscando resgatar as vivências e
experiências fundamentais e decisivas da sua infância, adolescência e início da
maioridade; dirigindo-se ao Rio, faz-se reflexivo, na tentativa de expressar o
cotidiano, a vida presente, em suas diversas manifestações. A via que expressa
liricamente esses dois espaços quase sempre é sensorial, tendo por pressuposto
teórico a dialética entre o particular vivenciado e o universal”, destacou.
O CONFERENCISTA
Adriano Espínola (Fortaleza-Ce, 1952) é poeta, autor,
entre outros livros, de Beira-Sol (1997), Praia provisória (2006) e
Escritos ao Sol (2015). Ensaísta, escreveu As artes de enganar: um
estudo das máscaras de Gregório de Matos (2000), O essencial de
Gregório de Matos (2011) e Os melhores poemas de Sousândrade (2008;
prefácio, notas e biografia); e contista (Malindrândia, 2009). Como poeta
convidado, participou do Festival Internacional da Poesia Latina, em Bucareste
(1997), do 18º Salão do Livro, em Paris (1998), e do Congresso de
Escritores Brasil-Portugal, no Porto (2000). Doutor em Literatura Brasileira
pela UFRJ, é professor aposentado da UFC, tendo ensinado também na Université
Stendhal Grenoble III (FR) e na UFRJ. Pertence ao PEN Clube do Brasil e à
Academia Carioca de Letras.
18/04/2018
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