18 de Fevereiro de 2018
Marcos Costa
Se alguém esperava que a CNBB se pronunciasse sobre os
valores morais (como a defesa da família e da propriedade) a propósito das
eleições de 2018, ficou totalmente frustrado com as recentes declarações do
Cardeal Sergio da Rocha, arcebispo e Brasília e presidente da Conferência
Episcopal, durante o lançamento da Campanha da Fraternidade de 2018. [foto
acima]
Esqueceu-se o purpurado do clamor popular contra o aborto e
a ideologia de gênero?
“Em entrevista após o lançamento da campanha, em Brasília, o
presidente da entidade [Conferência Nacional dos Bispos do Brasil] e arcebispo
metropolitano de Brasília, cardeal Sérgio da Rocha, informou que a Igreja não
apoiará, nas eleições deste ano, candidatos que promovam o discurso da
violência.” Ele reafirmou a posição da Igreja Católica favorável ao
Estatuto do Desarmamento, o qual foi rejeitado pelos brasileiros no plebiscito
de 2005, pois retira do cidadão de bem o direito de defesa.
Continua o Cardeal: “Nós queremos candidatos
comprometidos com a justiça social e a paz. Não [queremos] candidatos que
promovam ainda mais a violência”.
Talvez S. Emcia. se esqueceu de que Raul Castro ou Nicolás
Maduro não são candidatos às eleições brasileiras de 2018. Ou estará se
referindo a Stédile, que comanda impunemente as invasões de propriedades? Ao
MST? Ou então à CPT ou ao CIMI, que tentam jogar água “benta” da “Teologia da
Libertação” nas invasões “indígenas”?
Não tomamos aqui uma posição partidária em face dos
candidatos. Lutamos em defesa de valores morais, valores perenes da Civilização
Cristã.
A missão da Igreja é defender os valores morais, e como
afirmou São Pio X, a civilização “é tanto mais verdadeira, mais durável,
mais fecunda em frutos preciosos quanto mais puramente cristã; tanto mais
decadente, para grande desgraça da sociedade, quanto mais se subtrai à ideia
cristã” (Encíclica Il Fermo Proposito, de 11 de junho de 1905).
Se estamos em uma sociedade de violência, a CNBB deve ir à
raiz do problema e pregar os (esquecidos) valores morais.
* * *
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