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terça-feira, 5 de dezembro de 2017

ITABUNA CENTENÁRIA: UM POEMA - O mais belo poema de Charlie Chaplin

Este é um poema de Charlie Chaplin, escrito em seu 70º aniversário, em 16 de Abril de 1959. É um lembrete inspirador que me tocou muito quando eu o li pela primeira vez. Era como se o ícone das grandes telas estivesse se comunicando com o meu espírito, entendendo exatamente sobre o que é a jornada da vida. Eu tinha que compartilhar esse poema com vocês, porque eu sei que ele vai soar verdadeiro para muitas pessoas que, como eu, compreendem a maturidade.

Quando comecei a amar-me,
eu entendi que em qualquer momento da vida,
estou sempre no lugar certo na hora certa.
Compreendi que tudo o que acontece está correto.
Desde então, eu fiquei mais calmo.
Hoje eu sei que isso se chama CONFIANÇA.

Quando eu comecei a me amar,
entendi o quanto pode ofender alguém
quando eu tento impôr minha vontade sobre esta pessoa,
mesmo sabendo que não é o momento certo e a pessoa não
está preparada para isso, e que, muitas vezes, essa pessoa era eu mesmo. Hoje, sei que isto significa DESAPEGO.

Quando comecei a amar-me
eu pude compreender que dor emocional e tristeza
são apenas avisos para que eu não viva contra minha própria verdade.
Hoje, sei que a isso se dá o nome de AUTENTICIDADE.

Quando comecei a amar-me,
eu parei de ansiar por outra vida
e percebi que tudo ao meu redor é um convite ao crescimento.
Hoje eu sei que isso se chama MATURIDADE.

Quando comecei a amar-me,
parei de privar-me do meu tempo livre
e parei de traçar magníficos projetos para o futuro.
Hoje faço apenas o que é diversão e alegria para mim,
o que eu amo e o que deixa meu coração contente,
do meu jeito e no meu tempo.
Hoje eu sei que isso se chama HONESTIDADE.

Quando comecei a amar-me,
tratei de  fugir de tudo o que não é saudável para mim,
de alimentos, coisas, pessoas, situações
e de tudo que me puxava para baixo e para longe de mim mesmo.
No início, pensava ser "egoísmo saudável",
mas hoje eu sei que trata-se de de AMOR PRÓPRIO.

Quando comecei a amar-me
parei de querer  ter sempre razão.
Dessa forma, cometi menos enganos.
Hoje, eu reconheço que isso se chama HUMILDADE.

Quando comecei a amar-me,
recusei-me a viver no passado
e preocupar-me com meu futuro.
Agora eu vivo somente  este momento onde tudo acontece.
Assim que eu vivo todos os dias e isto se chama CONSCIÊNCIA. 

Quando comecei a amar-me,
reconheci que meus pensamentos
podem me fazer infeliz e doente.
Quando eu precisei da minha força interior,
minha mente encontrou um importante parceiro.
Hoje eu chamo esta conexão de SABEDORIA DO CORAÇÃO.

Não preciso mais temer discussões,
conflitos e problemas comigo mesmo e com os outros,
pois até as estrelas às vezes chocam-se umas contra as outras
e criam novos mundos.
Hoje eu sei que isso é a VIDA!





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