Rosas Brancas
Para Eglê
Rosas Brancas, numa velha roseira,
brotaram n’outono qual na primavera
o fizera, numa florida leira
que, agora, ainda mais reverbera.
São onze rosas que esperam a derradeira
numa saudosa e ansiosa espera,
como uma benevolente hospedeira
que alegre aguarda o filho que gera.
Formarão de brancas rosas buquê,
quando a última vier, sabe por quê?
Porque, juntar-se-ão numa dúzia clara:
brancas, alvas, claras, são todas rosas,
amarelas e vermelhas, formosas
cultivadas no alegre jardim de Yara .
Oscar Benicio Dos Santos
Faz. Guanabara
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