Setembro 8, 2017
Quando Jesus reservou bem-aventuranças aos pobres de
espírito, não menosprezava a inteligência, nem categorizava o estudo e a
habilidade por resíduos inúteis.
O Senhor, aliás, vinha enriquecer a Terra com Espírito e
Vida.
O Divino Mestre, ante a dominação da iniquidade no mundo,
honrava acima de tudo a humildade, a disciplina e a tolerância.
Louvando os corações sinceros e simples, exaltava Ele:
– os que se empobrecem de ignorância;
– os que arrojam para longe de si mesmos o manto enganoso da
vaidade;
– os que olvidam o orgulho cristalizado;
– os que se afastam de caprichos tirânicos;
– os que se ocultam para que os outros recebam a coroa do
estímulo no imediatismo da luta material;
– os que renunciam à felicidade própria, a fim de que a
verdadeira alegria reine entre as criaturas;
– os que se sacrificam no altar da bondade, cultivando o
silêncio e o carinho, a generosidade e a elevação nos domínios da gentileza
fraterna, para que o entendimento e a harmonia dirijam as relações comuns no
santuário doméstico ou na vida social e que se apagam, a fim de que a glória de
Jesus e de seus Mensageiros fulgure para os homens.
Aquele, assim, que souber fazer-se pequenino, embora seja
grande pelo conhecimento e pela virtude, convertendo-se em instrumento vivo da
Vontade do Senhor, em todos os instantes da jornada redentora, guardando-se
pobre de preguiça e egoísmo, de astúcia e maldade, será realmente o detentor
das Bem-Aventuranças Divinas na Terra e no Reino Celestial, desde agora.
Do livro Vida e
Caminho, obra mediúnica psicografada pelo médium Francisco Cândido Xavier.
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