Meus próprios parabéns!
Geralmente e já enraizada na vida social, cultural e mídia
em geral, sempre nas datas de aniversários de algumas pessoas que merecem, são
importantes e privilegiadas, quer seja no passado, como no presente, são
agraciadas com elogios, muitas vezes até exagerados, colocando essas seletas
figuras em pedestais das mais altas escalas!
Acho totalmente justas essas queridas e graciosas salva
de elogios e pétalas de rosas, pois, normalmente, trata-se de pessoas,
realmente merecedoras!
Tudo que disse acima é nada mais nada menos, o que sempre
fiz e faço nessas ocasiões, soltando meus foguetes literários em benefícios dos
aniversariantes (vivos ou já mortos).
Então, como poderia deixar de fazer o mesmo
em meu aniversário?
Já que tenho a liberdade de me elogiar fragorosamente,
colocar-me em alturas que sei que não chegarei, mas, faz de conta que
estou tentando essa subida, ou, modestamente, me expresso com parcimônia!
Cada dia vou chegando perto do centenário, escrevendo
crônicas do cotidiano e, entre elas, alguns pequenos contos e uns poeminhas
capengas, que são muito mais rimados do que estudados.
Escrevendo sorrateiramente e silenciosamente, já estou com
doze livros, prontos para serem editados que, provavelmente, serão aproveitados
na minha obvia “homenagem póstuma” rs rs rs.
Dei essa risadinha, pois sei e vejo acompanhando o sistema
que, em algumas ocasiões, os escritores são lembrados, festejados e editados,
quando já estão no outro lado do mundo! Honestamente, ficarei grato se isso
acontecer comigo, pois tenho algumas promessas de amigos, que eu posso ir que,
de lá de cima (?), verei meu brilho!
Tudo isso me estimula, me dá inspiração e, sem pestanejar,
ou me preocupar com essas belas e organizadas homenagens, enfrento diariamente
meu computador e, com alegria, escrevo minhas crônicas e poesias!
Me parabenizo, pois já consegui ser um orgulho para
meus filhos e mais uma meia dúzia de amigos que me xeretam com elogios! Além
disso, na Academia de Letras que sou membro, tenho um profundo e mais que
merecido afeto e admiração!
Com essa auto declaração de reconhecer minhas parcas
qualidades, logicamente, mereço que “me abrace” calorosamente no dia de
hoje, provando que sou um “velhinho super vanguardista, além de presunçoso, que
imagina que não será esquecido como outros!
Antonio Nunes de Souza, escritor
Membro da Academia Grapiúna de Letras-AGRAL
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