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sábado, 8 de julho de 2017

ITABUNA CENTENÁRIA UM SONETO: Ó, querida Eglê – Oscar Benício dos Santos

Ó, Querida Eglê!


Ó, minha querida Eglê,
sem água o Cachoeira
Já não pode ouvir você,
Que canta da margem à beira,

como se fora uma dublê
da deusa yara, “agueira”
que leva água à sua mercê
por sua singela regueira.

Seu Cachoeira já não chora,
Tristemente sorri agora,
Pois secaram os seus prantos.

Ironicamente sorri
do triste fado, logo aqui,
- Itabuna, seu encanto!


Oscar Benício Dos Santos

Faz. Guanabara

* * *

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