O POVO, ESSE DESCONHECIDO
É o povo, o indivíduo coletivo,
Alma versátil, corpo de gigante,
Que tem rugidos de leão cativo,
Ou servilismo torpe, repugnante.
Vezes heroico, humilde, bom, passivo,
Outras vezes feroz e flamejante.
Tendo gestos de escravos redivivo,
Tendo assomos fúria apavorante.
Nem bom, nem mau, vivendo da esperança,
De um mundo melhor, como a criança
Sempre no anelo de melhor brinquedo.
Gênio complexo que ninguém entende,
O povo que a própria liberdade vende,
Desperta pena, provocando medo...
(IMAGENS MUTILADAS)
Luiz Gonzaga Dias
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