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domingo, 15 de novembro de 2020

ITABUNA CENTENÁRIA UM POEMA: Verso Delirante - Bernardo Linhares



Verso Delirante

Bernardo Linhares 



                                                  Psique no vento... Hipnose... 

Rastro da cauda do cometa, 

trajando gala a lua cose 

a fantasia do planeta. 


Sol que emoldura a apoteose, 

dândi no espelho do profeta, 

qual paranoia em neurose, 

delírio é pena de poeta. 


Delineando em overdose, 

poeta rima com caneta 

 quando no verso há simbiose. 


E o soneto se completa 

como se fosse a borboleta 

que no casulo se diz pétala. 

 

Bernardo Linhares

* * *

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