“Às vezes, não acentuar parece mesmo a solução.
Eu, por exemplo, prefiro a carne ao carnê.
Assim como, obviamente, prefiro o coco ao cocô.
No entanto, nem sempre a ausência do acento é favorável...
Pense no cágado, por exemplo, o ser vivo mais afetado quando
alguém pensa que o acento é mera decoração.
E há outros casos, claro:
Eu não me medico; eu vou ao médico.
Quem baba não é a babá.
Você precisa ir à secretaria para falar com a secretária.
Será que a romã é de Roma?
E você, prefere ser uma pessoa vívida ou vivida?
Seus pais vêm do mesmo país?
Seria maio o mês mais apropriado para colocar um maiô?
Quem sabe mais entre a sábia e o sabiá?
O que tem a pele do Pelé?
O que há em comum entre o camelo e o camelô?
O que será que a fábrica fabrica?
E tudo que se musica vira música?
Será melhor lidar com as adversidades da conjunção
mas ou com as más pessoas?
Será que tudo que eu valido se torna válido?
Melhor doidos que doídos?
E entre o amem e o amém, que tal os
dois?
Na dúvida, com um pouquinho de contexto, garanto que o
público entenda aquilo que eu publico.
E paro por aqui, pois esta lista já está longa.”
(Recebi via Whats, sem menção de autoria)
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