Divaldo Franco com muita retidão e bom senso, escreve sobre
o "porta dos fundos"
Há um velho dito que assim se expressa: “Ainda não vi
tudo!”
Refere-se às surpresas do quotidiano, no que diz respeito
aos acontecimentos durante a existência física.
Fatos aberrantes chocam-nos a cada momento e, através da
Imprensa em seus vários aspectos, o noticiário surpreende-nos com ocorrências
inimagináveis, que se vão tornando comuns em nosso processo de relacionamentos
sociais.
Mais recentemente, todas pessoas sensatas, religiosas ou
não, fomos surpreendidos com o escândalo satírico, em torno das figuras
históricas e nobres de Jesus, Seus familiares e seguidores mais próximos.
Em nome da liberdade de pensamento e de expressão um grupo,
repetindo-se em perversões chocantes, tenta denegrir o Homem de Nazaré, assim
como todos aqueles que com Ele conviveram, em cenas vulgares de uma vileza
moral que nos obriga a entretecer os comentários que seguem.
Essas pessoas permitem-se liberdades libertinas,
confundindo-as e azorragando a cultura e a arte com baixeza moral
alarmante.
Esses artistas que navegam contra a correnteza da História e
da Ética dos bons costumes chegam ao despautério de ver todos os membros que
envolvem Jesus, Ele inclusive, como portadores das chagas mais ultrizes que,
certamente, são familiares aos sentimentos que se transferem deles na
atualidade e atirados nos homens e mulheres do pensamento cristão
inicial.
Têm, sim, um propósito destrutivo esses indivíduos
anarquistas. Na falta de cultura e de arte para combaterem os nobres ideais com
outros que lhes sejam superiores, rebaixam-nos à própria condição. Aquele que
dividiu a História com a Sua existência ímpar e atraiu ao holocausto por
aproximadamente trezentos anos, mais de um milhão de pessoas de todas as
classes sociais e culturais é inatacável.
Certamente essa visão atormentada não afeta a mensagem do
Evangelho e muito menos o Seu autor, mas perturba as gerações novas
despreparadas para o respeito ao próximo e à sociedade, criando um campo de
tormentos morais mais servis do que aqueles que hoje arrastam multidões desassisadas.
Ninguém tem o direito de agredir impunemente as crenças e os
ideais dos outros, especialmente aqueles que os não têm nenhuns, que se
caracterizam pela zombaria, autodestrutivos e enfermiços.
O meu silêncio diante das ofensas propositais e patológicas
ao Mestre venerado por mais de um bilhão de homens e mulheres de todo jaez,
será anuência à perversão e indignidade de que se reveste o ataque deplorável,
perpetrado por esse grupo que elegeu a porta do fundo para se fazer
conhecido.
Apresento, deste modo, o meu repúdio pessoal à anticultura e
devassidão desses apóstolos da era de decadência da sociedade que perdeu o rumo
da razão e dos deveres morais.
Artigo publicado no jornal A Tarde, coluna Opinião, 09 de
janeiro 2020.
Divaldo Franco (Feira
de Santana BA, 5 de maio de 1927) é um professor, médium, filantropo e orador espírita brasileiro.
É tido como o maior divulgador da Doutrina Espírita na
atualidade.
* * *
Nenhum comentário:
Postar um comentário