Era uma vez um agricultor muito humilde, mas muito
sábio, que trabalhava arduamente a terra de sol a sol junto com seu
filho.
Um dia, o filho lhe disse: "Pai, uma
desgraça aconteceu conosco, o cavalo desapareceu".
O pai respondeu: "por que você acha que é uma desgraça?
Vamos ver o que o tempo traz."
Alguns dias depois, o cavalo voltou, acompanhado por outro
cavalo.
Então o filho disse: "pai, que sorte, nosso cavalo
trouxe outro cavalo".
O pai disse novamente "por que você acha que
é sorte? Vamos ver o que o tempo traz".
Depois de alguns dias, o rapaz quis montar o
cavalo recém-chegado e este, não acostumado ao cavaleiro, ficou furioso e o
jogou no chão. E o jovem quebrou a perna.
O rapaz exclamou: "Pai, que desgraça, quebrei minha
perna!"
E o pai, com sua experiência e sabedoria, disse: "Por que você chama isso de desgraça? Vamos ver o que o tempo traz." O jovem não estava completamente convencido da filosofia do pai, mas recolheu-se em sua cama.
E o pai, com sua experiência e sabedoria, disse: "Por que você chama isso de desgraça? Vamos ver o que o tempo traz." O jovem não estava completamente convencido da filosofia do pai, mas recolheu-se em sua cama.
Alguns dias depois, os enviados do rei atravessaram a
aldeia, procurando jovens para levá-los à guerra, chegaram à casa do camponês e
viram o jovem com a perna quebrada, deixando-o e continuando o caminho.
O jovem entendeu então que, em muitas ocasiões o que parece
um infortúnio é uma bênção disfarçada. Que sorte ou azar não acontecimentos
absolutos, e que é preciso dar tempo ao tempo.
* * *
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