Quando se fala sobre isso, vem logo na mente o mais
conhecido e, imaginável por muitos, que somente é exorbitante quando se refere
a cor. Um monstruoso e ledo engano. Esse podre sentimento é, tranquilamente,
bastante forte com a etnia negra e suas derivações, como também e fortemente,
com a classe social menos privilegiada, além dos homossexuais!
Época atrás chegava-se a dizer que os quatro Ps eram as
classes mais combatidas: “Pretos, Pobres, Putas e Pederastas”. E,
lamentavelmente, não mudou absolutamente nada!
Apenas, pela força dos desempenhos em algumas, ou todas
atividades, portas foram abertas na sociedade, principalmente pelo poderio
econômico, e com a benevolência interesseira da mídia.
Hoje, inegavelmente, com o bruto sucesso dos negros no
futebol, literatura, danças, músicas, teatro, televisão e, praticamente em
todas as modalidades esportivas, que, conhecidamente, são agraciados com
salários astronômicos, são tolerados em grandes eventos sociais públicos e
particulares! Entretanto, verdadeiramente, são tolerados porque dão “Ibope”,
mas, no íntimo, não são aceitos. Nas fotos que a “sociedade organizada” tira
com eles, são somente para aproveitar, pois, sabem que circularão em todas as
revistas. Essa é uma parte conhecida da asquerosa hipocrisia social!
Temos todos, que são conscientes e bons observadores,
segurar essa triste situação, se conformando constrangidos com as novas
nomenclatura para os quatro “Ps”, que atualmente são chamados, em função das
suas posses e famas de: Negro é “moreno escuro”, Pobre é “povo brasileiro”,
Puta é “garota de programa” e Pederasta é “gay e trans”.
Como disse acima, as tolerâncias são baseadas exclusivamente
nas famas e nas posses financeiras. Eu sou do tempo que preto era “negão”,
pobre era “coitado”, prostituta era “puta” e pederasta era “viado”. O
preconceito era muito mais acirrado. Também, essas classes, geralmente, eram de
baixa renda, a não ser a homossexual que, há milhares de anos, sempre atingiu
todas as classes sociais.
Eu, sinceramente, respeito todos eles, tenho o maior carinho
e jamais discriminei alguém, pois, para mim, somos iguais e com direito de
proceder da maneira que mais nos apraz!
Antonio Nunes de Souza, escritor
Membro da Academia Grapiúna de Letras-AGRAL
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