16 de agosto de 2019
Marcos Luiz Garcia
Após
participarem de uma épica caravana que percorreu durante o mês de julho boa
parte da Amazônia legal, os quase 50 jovens do Instituto Plinio Corrêa de
Oliveira retornaram às suas respectivas sedes em Belo Horizonte, Brasília,
Curitiba, Salvador e São Paulo.
Suas
fisionomias expressavam grande alegria pelo êxito do empreendimento, apesar de
alguns percalços, facilmente superados graças ao ânimo forte que os move. Cerca
de 20 mil pessoas subscreveram suas listas em defesa da soberania brasileira
sobre a Amazônia. As assinaturas serão encaminhadas ao Sínodo que se reunirá no
próximo mês de outubro em Roma e que tem como um dos objetivos transformar a
região amazônica em uma área independente do Brasil e dos demais países aos
quais ela pertence.
Anteriormente à caravana, uma dupla do Instituto recolheu várias entrevistas de
índios, brancos e outros brasileiros indignados com a terrível perspectiva da
perda de tão preciosa parte do nosso País.
Furioso com
a campanha, o Arcebispo de Porto Velho, Dom Roque Paloschi, emitiu uma
declaração para ser lida em todas as igrejas sob sua jurisdição incitando os
católicos a não aderirem ao nosso abaixo assinado.
Conversando
com três dirigentes da caravana, eles disseram que a declaração de Dom Roque
não surtiu qualquer efeito, nem mesmo por ocasião da segunda campanha que
fizeram em Porto Velho, de regresso do Peru; o povo assinou normalmente, como
se nada tivesse acontecido.
Ora,
antigamente as coisas eram diferentes. O que o clero dizia era lei. Essa
mudança no público merece toda a atenção, pois algo novo está acontecendo.
Tal avanço
era impulsionado por cinco poderes. Além dos três poderes clássicos do governo,
havia um quarto poder, representado pela grande mídia, e um quinto,
representado pela esquerda católica, ou seja, pelo clero de esquerda.
O artigo
previa que, a continuarem as coisas assim, futuramente haveria uma virada pela
indignação do brasileiro atingido em sua pacatez, estado psicológico ao qual
nosso povo é mais afeito.
Evidentemente a esquerda não deu importância às advertências de Dr. Plinio e
continuou a comprimir o Brasil com uma crescente comunistização do País.
Qual o
efeito? Está aí. Em dado momento os brasileiros deram um “basta” e ocorreu a
virada direitista mais forte de nossa história. Estamos vendo as consequências:
de PT, PSDB, PC do B. PSOL etc., o povo nem quer ouvir falar. O mesmo acontece
com a grande mídia, sobretudo a Rede Globo.
Os pacatos
viraram a mesa…
Ora, a
bandeira da ecologia esquerdista, empunhada pela estrutura da Igreja, está
sendo socada a ferro e a fogo pelo clero da esquerda como se este não tivesse
outra opção para sair de seu fracasso total. Por temor desse fracasso e visando
criar uma “mística” que atraia o povo católico, os bispos decidiram criar
artificialmente um “mártir” para ser o Padroeiro de sua manobra.
Além disso,
estão usando as mesmas táticas do passado, o mesmo teor de teologia da
libertação, a mesma argumentação com que propulsionaram a esquerdização
petista, para fazer “os fiéis” engolir sua nova doutrina comuno-panteísta.
Ora, em
pelo menos um ponto os promotores dessa manobra estão completamente enganados.
O povo católico, apesar de estar diminuído por culpa da mesma esquerda
católica, já não tributa ao clero a mesma adesão irrestrita de antigamente. A
própria modernização da Igreja com a consequente descaracterização do clero
está destruindo a antiga aura dourada que o envolvia e o levava a ser aceito
sem restrições.
Hoje o
católico, embora pacato, analisa mais, julga mais, e se cala. Cala-se até o dia
em que uma pequena gota fizer a taça da indignação transbordar. O clero de
esquerda não está mais imune neste ponto.
Prevalecendo-me
do artigo de Dr. Plinio, gostaria de dirigir uma palavra aos Srs. Bispos do
Sínodo e Padres de esquerda:
— Cuidado
com os carolas! Pois a carolice que lhes foi útil em tempos passados já não os
favorecerá na hora de uma reação indignada nos dias de hoje! Os carolas estão
ficando fartos de serem enganados!
* * *
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