Meu Deus, que grande perigo
Parece até um castigo
A sujeira das suas águas.
Somente em estar vendo
Choro e fico sofrendo
O coração cheio de mágoas!
Refiro-me ao rio Cachoeira
Que hoje é uma nojeira
O seu leito é uma lama.
Um esgoto ao céu aberto
De baronesas coberto
Hoje só resta a fama!
Lembro-me quando criança
Com alegria e esperança
Nele eu me banhava.
Hoje na velha idade
Sinto uma grande saudade
Do tempo que me deleitava!
Antonio Nunes de Souza, escritor
Membro da Academia Grapiúna de Letras-AGRAL
* * *
Querida amiga Egle sinto bastante a situação deplorável do nosso Rio Cachoeira. Não deixo de sempre lamentar em prosas e versos. Isso, sinceramente, me dói o coração!
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