6 de Janeiro de 2019
Dotada de um partido único com poderes ditatoriais,
onipresente e onipotente; de um ditador vitalício que ostenta o título de
presidente; de um serviço de espionagem interno com sofisticado sistema de
controle facial e milhares de agentes-estudantes espalhados pelo mundo livre a
fim de espionar e clonar segredos em tecnologia de ponta; de um parque
industrial montado por empresas do mundo livre a partir dos acordos suicidas de
Nixon em 1971, a China parte agora para a conquista da opinião pública mundial.
A “quinta coluna” pró-nazista
À maneira do nazismo, a China conta com uma rede de “quintas
colunas” espalhadas pelo mundo livre. Um exemplo brasileiro? Ver-se-á, ao longo
de 2019, a penetração chinesa no Brasil, fruto dos 13 anos petistas.
Como observou a seu tempo o Prof. Plinio Corrêa de Oliveira,
a “quinta coluna” organizada pelo nazismo é arma tão poderosa quanto a
artilharia, a infantaria e a cavalaria.
“Ninguém ignora os efeitos devastadores que ela [quinta
coluna] produziu entre os povos atacados pelo nazismo”.
“Com efeito, os piores quinta-colunistas são aqueles
que ‘não veem’, ‘não preveem’ ou ‘não percebem’, indivíduos atacados por uma
espécie de moléstia do sono, em consequência da qual pode a quinta-coluna
derrubar por debaixo de seus pés a metade do mundo, que eles perguntarão o que
estão fazendo as toupeiras por debaixo da terra.”1
Associated Press cai na malha chinesa
A famosa Associated Press (AP) fez uma parceria
com a estatal chinesa de notícias Xinhua. É o que relata Annie Wu em artigo publicado
no Epochtimes em 29 de dezembro de 2018 sob o título: “Parceria entre
Associated Press e Xinhua causa preocupação no Congresso dos EUA”.2
“Nos últimos meses, o regime chinês vem tentando melhorar a
opinião internacional sobre a China através de sua mídia estatal.
“Uma parceria anunciada recentemente entre a agência de
notícias estatal chinesa Xinhua e a agência de notícias norte-americana
Associated Press (AP) tem preocupado membros do Congresso devido à
possibilidade de que a propaganda chinesa possa vazar para a cobertura da mídia
norte-americana e influenciar o público nos Estados Unidos.”
Como se diz em linguagem popular, comunista “não dá ponto
sem nó”.
Prossegue Epochtimes, relatando a carta de 14 senadores
e representantes norte-americanos ao presidente da AP, publicada no “Washington
Post”: “Ao contrário do jornalismo independente da AP, a principal missão
da Xinhua é influenciar a opinião pública para conquistar simpatia para o
Partido Comunista Chinês (PCC)”.
A nota ainda afirma que “recentemente Xinhua foi
forçada pelo Departamento de Justiça dos Estados Unidos a registrar-se como
agente estrangeiro perante o governo federal”, e “cita um
relatório de março de 2018 que fala sobre o papel da Xinhua como ‘agente
de influência’ nos Estados Unidos, conduzido pelo centro de estudos
norte-americano Instituto Projeto 2049”.
O Brasil que se cuide
Ainda segundo a notícia, “Xinhua é orientada
diretamente pelo Departamento de Propaganda do PCC a promover seus planos”.
É notória e fartamente documentada a rede de tentáculos que
a China vem tecendo nas Américas.
Também digno de nota são os setores
estratégicos de nosso continente visados pelos chineses.
A montagem de uma gigantesca antena na Patagônia argentina
dá à China excelentes condições estratégicas numa disputa com os Estados
Unidos.
Concluindo, comenta EpochTimes: “Em maio de 2015,
o braço internacional da Xinhua, a China Xinhua News Network Corporation,
publicou uma nota sobre a visita do presidente da Xinhua, Cai Mingzhou, ao
escritório central da AP em Nova Iorque, onde se encontrou com Pruitt. A nota
enfatizou a ‘estreita colaboração ao longo dos anos’ entre as duas mídias e o
desejo de ‘compartilhar experiências’”.
* * *
O Brasil já tem recebido — e a China continua insistindo na
tecla — muitos convites de “estreitar colaboração” e “compartilhar experiências”.
Neste limiar de 2019, libertos que estamos dos grilhões
petistas, auguramos e esperamos do novo governo uma política externa firme,
altaneira e soberana que coloque o Brasil no destaque internacional que lhe é
devido no concerto das nações.
Para isso não nos faltam recursos naturais, inteligência,
jeito, altivez e tradição diplomática, como tem demonstrado o novo chanceler
Ernesto Araújo.
Que Nossa Senhora Aparecida abençoe esta nova etapa do
Brasil, longe das garras e pressões comunistas.
Especial cuidado com a rede dos “quinta colunas” na mídia ou
fora dela, que continuamente fazem a propaganda da China “boazinha”.
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* * *
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