27 de novembro de 2018
♦ Plinio
Corrêa de Oliveira
Na Rue du Bac, em Paris, é onde se encontra a capela em que
Nossa Senhora apareceu a Santa Catarina Labouré (1806-1876) e lhe fez várias
revelações no ano de 1830.(*)
Para falar com Santa Catarina, a Virgem Santíssima sentou-se
numa modesta cadeira, que se conserva na capela [foto abaixo]. Neste mesmo
lugar sagrado, estão sepultadas Santa Luísa de Marillac (1591-1660), fundadora
das Irmãs da Caridade, e Santa Catarina Labouré [foto ao lado], cujos
corpos permanecem milagrosamente incorruptos até hoje. Essas religiosas usam
uma espécie de chapéu muito bonito, e mesmo muito poético, inspirado em toucados
de camponesas da Bretanha.
Lembro-me bem que na primeira vez em que estive na capela,
na década de 1950, logo percebi a cadeira e ajoelhei-me junto ao braço esquerdo
dela, rezei e a osculei.
Anos mais tarde, estando na Europa, voltei com alguns amigos
para rezar na capela. Pedimos autorização para oscular a cadeira a uma pessoa
responsável pela segurança. Ela, entretanto, negou brutalmente a autorização.
Lembrei-me então de um salmo de David que diz doloridamente: “Tornei-me um
estranho para os meus irmãos, e um desconhecido para os filhos de minha mãe” (Sl
68,9).
____________
Notas:
Excertos da conferência proferida pelo Prof. Plinio Corrêa
de Oliveira em 13 de janeiro de 1989. Sem revisão do autor.
Entre as referidas revelações, a mais importante foi a da
Medalha Milagrosa, no dia 27 de novembro de 1830. A respeito, vide edição de
novembro/2008 de Catolicismo:
Comentário:
27 de novembro de 2018 à 15:29
Pois eu diria, além do Salmo de Davi, o seguinte: “Ai de
vós, escribas e fariseus hipócritas, que fechais o Reino dos Céus aos homens!
Pois vós mesmos não entrais, nem deixais entrar aqueles que o desejam! Ai de
vós, escribas e fariseus hipócritas, que percorreis terra e mar para granjear
um prosélito e, uma vez conquistado, o tornais merecedor do inferno duas vezes
mais do que vós!” (S. Mateus 23, XIII-XV)
* * *
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