Exagero mundial
Temos que agradecer aos renomados técnicos e cientistas as
novas descobertas e invenções de equipamentos sofisticados para facilitar a
vida moderna!
Antes, quando aparecia uma novidade dizia-se: Uma maravilha.
Só falta falar! Pois, atualmente as maravilhas que aparecem, falam, enviam
imagens, correspondências, informações, além de milhares de outras coisas,
úteis e idiotas também. São inegavelmente completos. Isto é, quase completos,
pois a cada dia aparecem novos modelos com novos poderes e inovações
inesperadas!
Pelo que já disse acima, percebe-se que estou falando do
miraculoso “CELULAR”, sendo que, tem equipamentos outros que também fazem essas
coisas todas, porém já com certas estruturas aumentadas de tamanhos, mas, mesmo
assim, ainda pequenas para suas imensas capacidades, para atender os mais
exigentes na área!
Até aí, tudo bem! Vê-se que estamos bem servidos, bem
equipados e, consequentemente, vivendo a atual era mágica da tecnologia
informática, sem direito a se queixar.
Porém, infelizmente, foi criada uma doença, ou praga
coletiva, do absurdo “exagero mundial” de termos que ver, aturar e ao mesmo
tempo lamentar o uso abusivo desses aparelhos, pois, NORMALMENTE, em todos
ambientes possíveis e impossíveis as pessoas estão dedilhando suas maquininhas
poderosas, trocando mensagens, ou na maioria das vezes, alimentando papos
idiotas e sem sentido! Inclusive em pleno trânsito, não só os pedestres como os
condutores de veículos, muitas vezes ocorrendo atropelos e acidentes maiores.
Vale a pena nos educarmos e passar a ter mais um pouco de
respeito pelos outros, se policiar para ter as horas de usar, evitar em
reuniões sociais e comerciais, interromper para a “dedilhação” de respostas.
Enfim, saber desfrutar da mágica tecnológica, sem que seja um escravo, ou
debiloide viciado incontrolável.
Tenho plena convicção que quem ler essa crônica e parar um
pouco para raciocinar, verá que estou coberto de razões e, urge imediatamente,
uma série de ponderações nos extravagantes e exageros comportamentais!
Antonio Nunes de Souza, escritor
Membro da Academia Grapiúna de Letras-AGRAL
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