- Por Shirley M. Cavalcante (SMC)
Felipe Versati, paulistano, há mais de oito anos atua com
marketing e gestão de marcas. Versati sempre gostou de escrever, e na faculdade
pretendia ser redator publicitário, mas seu interesse pelo processo de criação
de marca o levou para a carreira de branding. Assim, desenvolveu a escrita,
escrevendo para um blog do qual é cofundador, o InfoBranding.
Após inúmeros textos técnicos e a publicação de um livro
sobre marcas, decidiu desenvolver seu hobby da infância – a literatura – e
contar histórias. Desde então já escreveu dois livros literários.
“A história envolve todo o dilema de ser homossexual, mesmo
em tempos tão modernos; como o personagem Diego se relaciona com os amigos, a
família e principalmente seus pais.”
Boa Leitura!
Escritor Felipe Versati, é um prazer contarmos com a sua
participação na Revista Divulga Escritor. Conte-nos, o que mais o atrai na arte
de escrever?
Felipe Versati - Com certeza é o processo de criação.
Poder desenvolver toda uma trama, criar personagens... A literatura é uma mistura
de raciocínio lógico-matemático com o pensamento lúdico; esse jogo de xadrez
mental é muito interessante.
Como surgiu inspiração para a escrita de seu livro “As sete
cores do arco-íris”?
Felipe Versati - Por meio de um amigo do trabalho. Ele
era um rapaz muito engraçado, fazíamos dupla; então passávamos praticamente o
dia inteiro juntos. Foram as histórias que ele me contava e o seu jeito
espalhafatoso o que me inspirou para escrever o livro. E apesar de ser uma
pessoa totalmente do bem, às vezes ele sofria agressões verbais e preconceito
pelo fato de ser homossexual. Então comecei a perceber o quanto eles, os
homossexuais, precisam ser guerreiros, aguentar firmes certas provocações.
Fiquei imaginando todo esse processo e daí surgiu o livro.
Apresente-nos a obra.
Felipe Versati - É um drama com um pouco de comédia e
uma pitada de ação que fala sobre os dilemas da adolescência, começando pela
criação e inserção do indivíduo no grupo (tribo) do qual irá fazer parte na
escola; trata do autoconhecimento e de como lidar com os hormônios em
desenvolvimento até partir para a sexualidade, autodescoberta e aceitação. A
história envolve todo o dilema de ser homossexual, mesmo em tempos tão
modernos; como o personagem Diego se relaciona com os amigos, a família e
principalmente seus pais.
Quais os principais desafios para a escrita desta obra?
Felipe Versati - Com certeza, o tema. Falar sobre
homossexualidade ainda é muito difícil, gera muito transtorno e repercussão
tanto positiva quanto negativa. Mas está aí, é um romance que tem como
protagonista um homossexual; existem milhões de homossexuais no mundo; eles
fazem parte do nosso cotidiano. Portanto, já estamos vendo personagens na
dramaturgia televisiva, e temos que abordá-los em livros também.
Qual o momento que mais o marcou enquanto escrevia “As sete
cores do arco-íris”?
Felipe Versati - É difícil precisar, o livro traz
lembranças de bons momentos do meu passado, de um bom amigo que tenho, mas que
hoje mora em outro país, numa distância considerável e nosso contato é apenas
por redes sociais. Escrever essa história me fez rir novamente de piadas feitas
por ele que obrigatoriamente tive que dar um jeito de inserir no contexto do
livro.
Como foi a escolha do título?
Felipe Versati - O livro conta a história de um
homossexual, e o arco-íris é dos símbolos dessas pessoas; daí surgiu o título.
Pensei ser uma maneira intuitiva, as pessoas irão ler o título e já imaginar
que possa ter algum conteúdo representativo desse público.
Quem quiser ler, como deve proceder para comprar o livro?
Felipe Versati - Inicialmente pela Amazon:
Além de “As sete cores do arco-íris”, você tem outros livros
publicados. Apresente os títulos e segmentos.
Felipe Versati - Sim, meu primeiro livro, que na
verdade é uma coletânea de “cases” sobre gestão de marcas, foi escrito em
conjunto com outros colegas e se chama “InfoBranding – do boteco ao
escritório, práticas de gestão de marcas”. Já o segundo é um conto infantil
inspirado num casal de amigos: um espanhol e uma japonesa, o título é “Tali
& Fernandes – uma curiosa história de amor”.
Quais seus principais objetivos como escritor? Você pensa em
publicar novos livros?
Felipe Versati - Meu principal objetivo é inspirar as
pessoas, contribuir de alguma forma com a literatura e criar histórias que
despertem cada vez mais o interesse pela leitura e escrita. Para isso,
vou continuar escrevendo, estou terminando outro livro e tenho outros em mente;
enquanto tiver histórias para contar, continuarei contando.
Pois bem, estamos chegando ao fim da entrevista. Muito bom
conhecer melhor o escritor Felipe Versati. Agradecemos sua participação na
Revista Divulga Escritor. Que mensagem você deixa para nossos leitores?
Felipe Versati - Agradeço a oportunidade, espero que os
leitores procurem o livro e peço que o leiam sem nenhum tipo de preconceito;
tenho certeza que a história ensinará um pouco sobre empatia.
Divulga Escritor, unindo você ao mundo através da Literatura
Contato: divulga@divulgaescritor.com
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