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domingo, 12 de fevereiro de 2017

PALAVRA DA SALVAÇÃO (13)

6º Domingo do Tempo Comum - 12/02/2017

Anúncio do Evangelho (Mt. 5,20-22a.27-28.33-34a.37)

— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Mateus.
— Glória a vós, Senhor.

Naquele tempo, disse Jesus a seus discípulos: “Eu vos digo: Se a vossa justiça não for maior que a justiça dos mestres da Lei e dos fariseus, vós não entrareis no Reino dos Céus.
Vós ouvistes o que foi dito aos antigos: ‘Não matarás! Quem matar será condenado pelo tribunal’. Eu, porém, vos digo: todo aquele que se encoleriza com seu irmão será réu em juízo.
Ouvistes o que foi dito: ‘Não cometerás adultério’. Eu, porém, vos digo: Todo aquele que olhar para uma mulher, com o desejo de possuí-la, já cometeu adultério com ela no seu coração.
Vós ouvistes também o que foi dito aos antigos: ‘Não jurarás falso’, mas `cumprirás os teus juramentos feitos ao Senhor’. Eu, porém, vos digo: Não jureis de modo algum. Seja o vosso ‘sim’: ‘Sim’, e o vosso ‘não’: ‘Não’. Tudo o que for além disso vem do Maligno”.
— Palavra da Salvação.
— Glória a vós, Senhor.


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Ligue o vídeo abaixo e acompanhe a leitura pela Tv Arautos:


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DISCERNIR O ESPÍRITO DA LEI


Continuamos na montanha com Jesus, ouvindo seu “sermão”. Lá, depois de dizer que não veio abolir a lei e os profetas, ele propõe novo jeito de ler e interpretar as leis “dos antigos”. Jesus tem dupla atitude diante das leis: de ruptura com as interpretações fundamentalistas e de continuidade com o objetivo da lei, que é alcançar a justiça do Reino.

Na comunidade de Mateus, provavelmente também havia duas atitudes opostas: não ver valor nenhum nas leis e vivê-las nos mínimos detalhes. O autor do evangelho procura ajudar a discernir as propostas dos antigos com a ajuda dos conselhos de Jesus. Mateus apresenta alguns exemplos de como viver os mandamentos.

“Não matar” não é apenas evitar o derramamento de sangue. É necessário tirar de dentro do coração tudo o que pode levar ao homicídio: raiva, ódio, inveja, vingança, intolerância. O desprezo, a discriminação e a rotulação não valorizam a vida do outro.

Sobre o adultério, o Mestre nos diz que é preciso cortar o mal pela raiz e assim evitar a consumação da traição. A advertência radical de Jesus implica a disposição de evitar os maus desejos para não chegar ao ato. O que se propõe é a fidelidade e o respeito entre o homem e a mulher que assumem o casamento.

Sobre o divórcio, Jesus aponta para o ideal, nem sempre fácil de viver. Marido e mulher firmam um compromisso de amor e fidelidade que não pode ser rompido por qualquer motivo. Os esposos devem saber aceitar-se mutuamente com a mesma misericórdia com que Jesus acolhia as pessoas. E, diante de quem se divorciou, a Igreja precisa ter as mesmas atitudes de amor e misericórdia de Jesus.

Sobre o juramento, Jesus nos ensina que deve haver sinceridade entre os membros da família e da comunidade. É importante saber dizer sim e não, conforme o caso. Para a comunidade de Mateus, não há necessidade de juramento quando as pessoas são sinceras e coerentes.

Pe. Nilo Luza, ssp



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