Pelé, Pelé, Pelé
Cyro de Mattos
O sonho no verde,
um trunfo no tapete,
em solos da bola
de gênio a jogada.
Em forma sonora
pelos pés antevê
o que é ser divino
no gol de placa.
Maracanã, Fonte Nova,
Mário Pessoa, os palcos
em que me vi
perplexo
com a bola encantada.
Olhe o que ele apronta,
até o sol sorri, até a lua,
toda ela iluminada, vem
oferecer rosas de prata.
O piso apesar do buraco,
Pelé é Pelé, não importa,
a vida na bola que rola
tanto canta como baila,
Os melhores sentidos
Quando há um rei mágico
Não têm incompletude,
A vida se faz de beleza rara.
* Cyro de Mattos é poeta e ficcionista. Detentor de prêmios literários importantes e, entre eles, o Afonso Arinos da Academia Brasileira de Letras, Associação dos Críticos Literários de São Paulo, Nacional de Poesia Ribeiro Couto (UBE-RJ), Internacional Maestrale Marengo d’Oro, Itália, duas vezes, Menção Honrosa do Jabuti, Nacional Pen Clube do Brasil e Nacional Cidade de Manaus. Publicado em oito idiomas.
* * *
Nenhum comentário:
Postar um comentário