Mãe
Subitamente vi-me sufocado
Imerso numa Pandemia
Que insistia e ainda insiste
Em me isolar, acuar
Como se a vida
Não mais valesse a pena
Aturdido, angustiado, ferido
Perguntei aos Céus: e agora
Quem pode, quem poderá nos salvar?
E na escuridão do tempo entorpecido
Senti meu peito vazio distante
Cabisbaixo entristecido
Então outra vez
Na angustia daquela hora
Voltei a perguntar: e agora, e agora
Quem nos poderá salvar
desta maldita sombra?
De repente, ante o silêncio
Que decaiu em volta
Ouvi a resposta:
Recolhe-te ao colo de sua Mãe, e acalma-te...
Pois nenhuma escuridão resiste à Luz sublime
do coração de uma Mãe!
Abra teus braços e se abrace com ela
E não esqueça: a Mãe, nossa Mãe
É ela, será sempre ela, a grande Estrela
Que nos guiará para fora das tristezas
E para dentro de renovadas belezas!
[Zumaeta]
Cláudio Zumaeta - Historiador graduado pela Universidade Estadual de Santa Cruz (UESC, Ilhéus – BA) Administrador de Empresas graduado pela Universidade Católica de Salvador (UCSAL, Salvador-BA. Membro da Academia Grapiúna de Letras-AGRAL
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