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domingo, 9 de maio de 2021

MÃE – Cláudio Zumaeta

 




Mãe

 

Subitamente vi-me sufocado

Imerso numa Pandemia 

Que insistia e ainda insiste      

Em me isolar, acuar

Como se a vida 

Não mais valesse a pena

 

Aturdido, angustiado, ferido

Perguntei aos Céus: e agora    

Quem pode, quem poderá nos salvar?

E na escuridão do tempo entorpecido

Senti meu peito vazio distante  

Cabisbaixo entristecido

 

Então outra vez 

Na angustia daquela hora

Voltei a perguntar: e agora, e agora

Quem nos poderá salvar 

                          desta maldita sombra?                            

De repente, ante o silêncio 

Que decaiu em volta 

Ouvi a resposta:

 

Recolhe-te ao colo de sua Mãe, e acalma-te... 

Pois nenhuma escuridão resiste à Luz sublime 

do coração de uma Mãe!                   

 

Abra teus braços e se abrace com ela

E não esqueça: a Mãe, nossa Mãe

É ela, será sempre ela, a grande Estrela 

Que nos guiará para fora das tristezas 

E para dentro de renovadas belezas! 

      

                  [Zumaeta]

 


Cláudio Zumaeta
- Historiador graduado pela Universidade Estadual de Santa Cruz (UESC, Ilhéus – BA) Administrador de Empresas graduado pela Universidade Católica de Salvador (UCSAL, Salvador-BA. Membro da Academia Grapiúna de Letras-AGRAL

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