Vai em paz, meu amigo
Lídia Fomigli Rebouças
Confesso que fiquei revoltada com a notícia de que um policial militar havia sido morto pela própria polícia devido a um suposto surto, e fiquei em choque quando descobri que era o meu amigo e vizinho.
O que chamam de surto foi um momento de lucidez em um mundo de loucos, um momento de coragem sufocado pela covardia dos seus pares.
Quem conheceu Wesley deve compreender sua revolta. Pessoa honesta, trabalhadora, que construiu com suas próprias mãos um prédio de três apartamentos para dar um pouco de conforto aos pais. Era patriota, anti-comunista ferrenho, estudava muito sobre comunismo e marxismo cultural. Ajudou na campanha de Bolsonaro.
O suposto surto de Wesley se dá pelo fato de que ele sabia nitidamente o objetivo das ações que estão sendo impostas pela ditadura sanitarista, ele compreendia claramente que o governo comunista baiano está usando a força policial como mecanismo de opressão e instalação da miséria, usando o povo contra o próprio povo.
O surto de Wesley é o surto dos que fugiram da ignorância e compreendem o momento presente em toda sua gravidade, ao contrário dos que dormem ou agem feito zumbis levados pelo senso comum ou pela mídia.
O grito de Wesley pode ter sido solitário, diante da inércia dos seus companheiros que preferem garantir a sua zona de conforto pessoal ao invés de se rebelar contra a tirania que está sendo imposta, entretanto, seu grito não foi em vão e ecoará na consciência de muitos.
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Lídia Formigli Rebouças
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