Preá
A Alana
Ontem fazia calor
E eu subia lentamente, pausadamente,
A Rua "Ariston Caldas".
Sem o rodopio das crianças,
Sem o esconde-esconde, do meu filho.
Tingia um sentimento amargo,
Talvez medo de ficar só.
As crianças voltam a mim.
E finjo que as vejo
Na retina dos meus olhos,
Subindo a ladeira,
Gritando e soltando pipa.
Tudo isso fica ausente...
Os bem-te-vis, um gorjeio de um sabiá,
Os latidos de Kika são interrompidos
Quando uma preá
Passa correndo,
Atravessando a rua,
Assustada com o pio de uma cobra.
Membro da Academia Grapiúna de Letras- AGRAL e ao Clube do
Poeta Sul da Bahia.
Tel. (73) 98801-1224 / 99102-7937
E-mail: antoniobaracho@hotmail.com
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