Fellini
Toda a Itália festeja este ano o centenário de um dos maiores gênios do Séc. XX, o cineasta Federico Fellini, de tantas obras-primas, patrimônios da Sétima Arte. São muitas as manifestações, e uma delas, talvez a mais significativa, será a inauguração do Museu Internacional Fellini, em Rimini, sua cidade natal, na costa adriática da bota italiana. E o mundo também o homenageia: aqui em Salvador, a Editora da Universidade Federal da Bahia - Edufba, dirigida por Flávia Goulart Rosa, acaba de lançar "Diálogos com Fellini", organizado por Cássia Lopes e Paulo Henrique Alcântara. O livro reúne textos deles, de Antonella Rita Roscilli (de Roma) e Mauro Porru, entre outros, num total de 11 artigos.
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Ateliê francês
Um grupo de jornalistas internacionais da APE, que é a Associação da Imprensa Estrangeira de Paris, já tem encontro marcado após as férias de verão, na capital francesa: vão visitar o fantástico ateliê da Reunião dos Museus Nacionais da França, e do Grand Palais que fica nos Champs-Élysées. É onde técnicos e artistas moldam e fabricam cerca de seis mil peças conhecidas mundialmente, a partir das obras-primas, e que ficam à venda nas butiques desses museus. Será no dia 19 de setembro, e à frente da iniciativa está a diretora de comunicação das butiques da RMN, Sophie Mestiri.
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Prosa e poesia
Membro das Academias de Letras da Bahia, de Ilhéus e de Itabuna, publicado também no exterior, Doutor Honoris Causa da Uesc - Universidade Estadual Santa Cruz, autor de extensa obra, de vários gêneros, o escritor e poeta Cyro de Mattos acaba de publicar pela editora baiana Via Litterarum o livro “Prosa e Poesia no Sul da Bahia”, com capa do consagrado desenhista Juarez Paraís o, também membro da Academia de letras da Bahia. Na obra, estuda autores que enfocam em seus textos a civilização cacaueira ou mantém com ela laços de origem, sintonizados na raiz com um contexto de natureza, cultural, singular e importância histórica.
Segundo Cyro, esse
livro de ensaios, alguns escritos ao longo do tempo, reúne nomes
consagrados que ultrapassaram as fronteiras nacionais, outros que
são reconhecidos em nível nacional e alguns que são retirados
dos limites de seu município, onde se encontram, por certas
circunstâncias, fora de uma circulação literária mais abrangente, o
que nem sempre parece justo. A obra funciona como testamento crítico
valioso sobre a produção de uma região poderosa no campo das letras, que vem
contribuindo para a expansão do acervo cultural e literário da Bahia e do
Brasil.
No volume de
350 páginas, Cyro de Mattos estuda obras de 47 autores sulinos do Estado da
Bahia. Entre eles estão: Jorge Amado, Adonias Filho, Sosígenes Costa, Telmo
Padilha, Valdelice Soares Pinheiro, Sônia Coutinho, Ricardo Cruz, Lilia
Gramacho, Florisvaldo Mattos, Marcos Santarrita, Piligra, Abel Pereira,
Jorge Medauar, Ildázio Tavares, Euclides Neto, Afrânio Peixoto, Adelmo
Oliveira, Hélio Pólvora, Fernando Leite Mendes, Margarda Fahel,
Jorge Araújo e Minelvino, dentre outros.
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“Uma coisa admirável nos seus ensaios é o fato de não ficar citando Roland Barthes, Deleuze, Derrida etc etc etc. Seus ensaios são verdadeiros ensaios, como os compreendo, como José Paulo Paes compreendia. Atualmente, os ensaístas se preocupam apenas em citar vários nomes que estão na moda. Na verdade, não dizem nada, reproduzem os outros. Seus ensaios plasmam o resultado de sua reflexão após a leitura e, como escritor que você é, oferece ao leitor uma percepção aguda da leitura realizada.”
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