6 de maio de 2020
Capa da revista Catolicismo, Nº 833, Maio/2020
A pretexto do novo coronavírus, forças ponderosas parecem
visar o domínio das mentes e das nações por meio de uma ditadura do pensamento
único. Isso nos faz recordar de uma experiência orwelliana rumo a uma nova
(des)ordem mundial para a implantação de um governo totalitário que ditaria
normas para tudo. Todos seriam obrigados a levar um estilo de vida
neo-comunista e miserabilista.
Enquanto a mídia se encarrega de espalhar ad nauseam previsões
apocalípticas do contágio do vírus chinês, o mundo inteiro parece contagiado
pelo vírus do medo. Mas muitos já começam a desconfiar dessa mesma mídia e
estranhar os despóticos decretos governamentais de confinamento; por exemplo, a
ordem “fique em casa”. Alguns acatam de modo pacifico tal ordem, e
voluntariamente ficam em “prisão domiciliar”. Mas outros percebem que se está
manipulando a opinião pública numa experiência orwelliana.
No célebre romance “1984” (publicado em 1949 sob o
pseudônimo George Orwell), o escritor Eric Blair prenuncia o advento de uma
governança mundial, que mandaria em todo o mundo, perseguindo quem pensasse por
si próprio ao invés de pensar de acordo com a coletividade. A tecnologia
chinesa de reconhecimento facial dos cidadãos, inspirada na vigilância policial
do “grande irmão” imaginado por Orwell, teria condições para espionar e
controlar os passos de todos, suas emoções, o que veem na internet, o que falam
e fazem, os arquivos de uso dos celulares etc.
Muitos comentam que nada no mundo será como antes da
pandemia Covid-19. Certos próceres, entre os quais o diretor-geral da
Organização Mundial da Saúde, subserviente à China comunista, repetem sem
cessar a palavra de ordem: o mundo pós-coronavírus será um “novo
mundo”, no qual teremos “um novo normal” numa “nova ordem”.
Estaria a opinião pública mundial passando por um processo
de “baldeação ideológica” para aceitar semelhante sistema de controle
planetário? Passaria ela por um teste para o estabelecimento de uma República
Universal, com um só governo totalitário ditando normas para tudo e para todos?
Haveria forças poderosas desejando implantar um “mundo novo”, nos moldes de um
“mundo chinês”? Esse governo mundial imporia a todos um mesmo estilo
coletivista de vida? O brusco confinamento das pessoas, com graves
consequências econômicas e a falência de inúmeras empresas, jogará muitas
regiões na extrema pobreza? Pretende-se fazer desaparecer os derradeiros restos
de uma Cristandade hierárquica, fundamentalmente sacral, anti-igualitária e
antiliberal? Seria ela substituída por uma sociedade mundial igualitária,
miserabilista e tribalista?
Alguns elementos para resposta, nossos leitores os
encontrarão na matéria de capa da revista Catolicismo deste mês.
Nesta mesma edição, como é natural, outras matérias se relacionam com essas
questões. O fechamento de igrejas, não só no Brasil mas em todo o Ocidente, é
decisão com a qual concorda a maior parte das autoridades eclesiásticas,
comprazendo o regime chinês, comunista e ateu. Responsável, aliás, por ferrenha
perseguição à Igreja, com o fechamento de templos, destruição de cruzes e
imagens sagradas.
Nossos leitores poderão tomar conhecimento da íntegra da
referida matéria no seguinte link:http://www.abim.inf.br/aproveitando-o-panico-da-populacao-e-o-apoio-espiritual-do-vaticano-articula-se-a-maior-operacao-de-engenharia-social-e-baldeacao-ideologica-da-historia/
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