19 de abril de 2020
John Horvat II*
A importância das relações familiares pode também, entre
diversas razões, ser constada nos benefícios para a saúde que advêm de laços
afetivos entre parentes.
Em um estudo realizado nos anos cinquenta, a um grupo de
estudantes da Universidade Harvard (na cidade de Cambridge – EUA), escolhidos
aleatoriamente, foi solicitado aos alunos que descrevessem o nível de calor de
seus relacionamentos com os pais. Cerca de 35 anos depois, foi feita uma
verificação de seus registros médicos.
O psicólogo britânico Prof. David Halpern** [foto ao lado]
destacou que: “Entre aqueles que classificaram os relacionamentos com os
pais como calorosos e estreitos, um pouco menos da metade (47%) teve
doenças graves diagnosticadas na meia-idade; mas entre aqueles que descreveram
os relacionamentos com os pais como tensos e frios, todos (100%) tinham
doenças graves diagnosticadas na meia-idade”.
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Fonte: David Halpern, Social Capital, Polity Press:
Cambridge, 2005, p. 81).
* John Horvat II, é vice-presidente da TFP norte-americana,
autor do best-seller “Return to Order”.
** David Halpern foi professor de ciências sociais humanas
na Universidade de Cambridge. Atualmente ele supervisiona a resposta do governo
do Reino Unido à pandemia de coronavírus como parte do Grupo Consultivo
Científico para Emergências, concentrando-se em mudanças comportamentais.
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