Total de visualizações de página

quinta-feira, 23 de janeiro de 2020

A MÁ FAMA DOS POLÍTICOS



 Um pequeno conto para ilustrar a visão geral que os políticos construíram no imaginário popular – não sem motivos!


“O florista foi ao barbeiro para cortar seu cabelo.

Após o corte, perguntou ao barbeiro o valor do serviço e o barbeiro respondeu:
– Não posso aceitar seu dinheiro porque estou prestando serviço comunitário esta semana.

O florista ficou feliz e foi embora.

No dia seguinte, ao abrir a barbearia, havia um buquê com uma dúzia de rosas na porta e uma nota de agradecimento do florista.

Mais tarde, no mesmo dia, veio um padeiro para cortar o cabelo. Após o corte, quando o homem tencionou pagar, o barbeiro disse:

– Não posso aceitar seu dinheiro porque estou prestando serviço comunitário esta semana.
O padeiro ficou feliz e foi embora.

No dia seguinte, ao abrir a barbearia, havia um cesto com pães e doces na porta e uma nota de agradecimento do padeiro.

Naquele segundo dia, veio um deputado para um corte de cabelo.

Quando o deputado-freguês foi pagar, o barbeiro disse:

– Não posso aceitar seu dinheiro porque estou prestando serviço comunitário esta semana.

O deputado ficou feliz e foi embora. No dia seguinte, quando o barbeiro foi abrir a barbearia, havia uma dúzia de deputados, com seus filhos, tios, sobrinhos, afilhados, vizinhos, cabos eleitorais, todos fazendo fila para cortar cabelo de graça!.
Essa é uma das diferenças entre os cidadãos e os políticos.”


 “Os políticos e as fraldas devem ser trocados frequentemente e pela mesma razão.”     (Eça de Queiróz)



* * *

Nenhum comentário:

Postar um comentário