A Rosa de Brasília
Num paralelo com a "Rosa de Hiroshima"
A Rosa de hoje foi uma Rosa radioativa, estúpida e inválida.
Foi a típica Rosa com cirrose. Uma antiRosa atômica, sem cor, sem perfume, sem
Rosa, sem nada.
Rosa traidora com a pequena esperança de uma nação.
Rosa do voto confuso, de retórica rebuscada, juridicamente
tendencioso, proferido sem vergonha.
Rosa que não pensou no povo, mudo e telepático.
Rosa que não honrou as bravas mulheres brasileiras rotas e
alteradas pelo descompromisso da justiça.
Rosa que não pensou nas crianças, cegas e inexatas pela
desesperança.
Rosa que não pensou nas feridas dos hospitais públicos, do
desemprego, do sofrimento.
Rosa que só pensou nos canalhas detratores da Pátria.
A Rosa de hoje não foi a Rosa Cálida. Foi a Rosa hereditária
de uma genética ruim.
A Rosa de Brasília, sem cor, sem perfume, não é de toda
estúpida e inválida. Há um lado positivo no seu voto perverso. Nesse julgamento
fica tácito que o sistema político brasileiro está podre pela necrose ética que
corrói deputados, senadores e outros funcionários públicos que lesam
impiedosamente sob a proteção espúria do terceiro poder.
A Rosa de Brasília, não tenho dúvida, engrossa o coro dos
críticos da indumentária presidencial na cerimônia de entronização de Sua
Majestade, o imperador japonês. O presidente, único líder americano presente,
resgatou as ordens honoríficas brasileiras, usadas junto a um fraque longo
impecável, sendo a Ordem Nacional do Mérito instituída em 1946 por decreto do
presidente Dutra, uma reedição da Ordem da Rosa de origem imperial.
Que fique claro que a Ordem da Rosa é um símbolo pátrio,
diferente da Rosa em questão, um símbolo nefasto do oportunismo jurídico contra
as ações heroicas da Lava-Jato. O presidente estava elegante, iluminado,
carismático e competente com as ações políticas desenvolvidas para choro
copioso da esquerda podre.
Engrossa também o coro dos que criticam Bolsonaro por ter
levado o seu indefectível Miojo para as horas em que a culinária local não o
agrada tanto. Os críticos, invariavelmente a esquerdalha caviar e a extrema
imprensa, fingem não se lembrar que o presidiário de Curitiba, a alma mais
honesta do mundo, em situação semelhante, frequentava os mais caros
restaurantes do mundo cujas iguarias eram regadas a Don Perignon, Petrus e
Mouton Rothschild que, horas depois, o faziam urinar nas calças, escornado num
canto qualquer, para delírio e aplausos frenéticos de seus asseclas, admiradores
e seguidores.
A sua substituta, não deixava por menos. A única diferença é
que não foi flagrada molhada.
Estou na dúvida com os destinos do Brasil com tanta
indignação acumulada e hoje culminada com o voto de Rosa.
A Rosa de Hiroshima nasceu de uma bomba atômica lançada
sobre inocentes indefesos. A Rosa de Brasília, mutatis mutandis, também.
Será que é hora dos caminhoneiros ligarem seus motores? Será
que é o momento pra quebra-quebra e caos? Talvez seja tudo que queira a
esquerda ardilosa numa tentativa orquestrada pelo Foro de São Paulo, apoiado
por dois dos três poderes da República, para desestabilizar a recente aprovação
da Nova Previdência, da competente atuação do presidente na Ásia e do
sucesso econômico que se descortina para 2020.
É hora de pensar, esfriar a cabeça e orar.
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Texto atribuído a Carlos Eduardo Leão
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