24 de setembro de 2019
Hungria dá lições de Fé à Europa decadente
Marcos Machado
Com o expressivo título: Cidade húngara constrói igreja
católica na antiga propriedade comunista, o site Churchmilitant.com levanta
um tanto o véu sobre que ocorre no Leste europeu. As estatísticas nos mostram
uma Europa Ocidental decadente em sua Fé: fechamento de igrejas por falta de
fieis, diminuição do número de batismos, casamentos, praticas religiosas —
frutos da relativização decorrente do Concílio Vaticano II.
Na Hungria, vemos pelo contrário um belo exemplo do que fez
a Igreja dos primeiros séculos transformando antigos templos pagãos em lugares
sagrados do culto católico.
Assim fez a Hungria neste ano com um antigo centro comunista
transformado em igreja católica.
Um pouco de História
Em 1552, os turcos já haviam conquistado grande parte da
Hungria, e a fortaleza de Eger tornou-se o baluarte de proteção das regiões do
Norte.
Depois de Buda (a capital) ter sido dominada pelos turcos,
esses tentaram estender seu domínio para o norte do país, a fim de realizar
movimentos de flanquear para Viena os territórios do Sul da Polônia.
A fortaleza de Eger já era famosa por sua força, construída
por especialistas italianos em fortificação, e protegeu o vale que era uma
linha natural de avanço para o norte.
O capitão István Dobó liderou as forças húngaras compostas
por soldados, homens e mulheres camponesas locais num total aproximado a duas
mil pessoas.
Kara Ahmed Pasha comandou o ataque muçulmano com soldados
estimados em mais de 35 mil combatentes. Assim, os otomanos esperavam uma
vitória fácil. Entretanto, foram rechaçados.
“As mulheres de Eger”, obra de Bertalan Székely
As mulheres de Eger marcaram a história durante tal batalha.
Algumas delas pegaram as espadas de seus maridos mortos, outras jogaram pedras
ou caldeirões de água fervente e alcatrão nos soldados inimigos que subiam as
escadas para invadir o forte.
O cerco de Eger é emblemático da defesa nacional húngara e
do heroísmo patriótico em resistir aos turcos otomanos. A nova igreja em Eger é
emblemática da resistência do povo húngaro e o triunfo sobre o regime soviético
ateísta.
Lições ao Ocidente
O secretário de Estado húngaro Miklós Soltész disse que é
significativo que a nova igreja seja construída em um conjunto habitacional da
era comunista, projetado para formar as letras CCCP (abreviação russa para
URSS) quando vistas do ar.
“Foi um grande esforço da União Soviética e do comunismo
para erradicar completamente a fé, a religião e o cristianismo, e onde quer que
novos conjuntos habitacionais fossem construídos […] igrejas não podiam ser
construídas”, disse Soltész.
Soltész observou a corrida da Hungria na contramão da Europa
Ocidental: “Estamos muito satisfeitos que, ao contrário da prática muito
triste ocidental europeu de fechar igrejas e transformá-las em locais de
entretenimento e ginásios, a Hungria está fazendo o oposto.”
Também é sintomático que o Estado húngaro financie a
construção de igrejas, em feliz concórdia com o Episcopado, enquanto que no
Brasil o Sínodo Pan Amazônia quer caminhar na contramão do Estado e chega ao
absurdo de vetar a participação de políticos com mandato no evento.
Quem vai entender a má vontade expressa do Vaticano e do
Sínodo em relação ao governo brasileiro? Só porque o Brasil desbancou o PT?
É o caso de concluir que também o Sínodo anda na contramão
da História.
Nossa Senhora Aparecida, rainha do Brasil, apresse a vitória
definitiva das forças do bem e fortaleça os brasileiros na defesa da Fé e da
soberania nacional.
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Fonte:https://www.churchmilitant.com/news/article/hungarian-town-builds-catholic-church-on-former-communist-estate
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