Imagino que seria muito mais justo e correto, oportunizar
com igualdades de condições os negros, pardos e índios, dando para eles as
mesmas condições de escolas qualificadas, creches, auxílios financeiros e
assistência médica, pois, com essas proteções, temos certeza que serão
melhorados os níveis de intelectualidades, tornando as oportunidades iguais
para todos!
Por que razão instituir “cotas” para os negros, mestiços e
índios?
Será que eles são menos inteligentes?
Com certeza absoluta são tão inteligentes como qualquer outra
etnia, ou raça como comumente se diz. Apenas são completamente esquecidos, mal
assistidos, enfrentam discriminações sociais, moram e se alimentam pessimamente
e, pela pobreza e falta dos itens citados, aqueles que conseguem estudar,
tornam-se péssimos alunos porque passam o dia trabalhando para ajudar a
manutenção da família. Aí entra a desproposita “cota”, colocando nas
universidades alunos sem as qualificações necessárias, somente porque são
negros, mestiços ou índios. Isso é uma incoerência absurda! E o que ocorre
normalmente é que essas pessoas “cotistas” não conseguem acompanhar o
seguimento das aulas e, infelizmente, desistem antes de terminar as suas
formações!
Discriminar dando “cotas” é uma demonstração de que essas
pessoas são uns coitadinhos e merecem benevolências! Creio ser isso um absurdo
e falta de um critério justo e sensato!
Tenho convicção que não estou sozinho nessa opinião, uma vez
que muitas associações já se rebelaram e são completamente contra essa atitude
insólita de com uma forma paliativa, agradar uma fatia dessa perseguida e
desprezadas de pessoas!
Antonio Nunes de Souza, escritor
Membro da Academia Grapiúna de Letras-AGRAL
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