20 de abril de 2019
A infame condenação de Jesus à morte por crucifixão
Catolicismo, Nº 820, Abril/2019
Na obra Jesus Cristo, Vida, Paixão e Triunfo, do
redentorista francês Pe. Augustin Berthe, selecionamos para uso de nossos
leitores nesta Semana Santa trechos que narram a conspiração articulada para se
condenar Nosso Senhor Jesus Cristo.
Na edição de Semana Santa de 2018 [capa acima], reproduzimos alguns
trechos desse extraordinário livro, todos concernentes à prisão de Nosso Senhor
no Horto das Oliveiras e ao início de seu arbitrário julgamento orquestrado
pelo Sinédrio, que era o conciliábulo dos anciãos judeus, dirigido por Anás e
Caifás. Não tinham esses líderes do povo judeu poder para promulgar sentença de
morte, mas apenas de prisão e flagelação. Por isso enviaram o Divino Redentor
ao então governador romano na Judeia, Pôncio Pilatos, a fim de ser condenado.
A narrativa do Pe. Berthe prossegue no artigo de capa deste
número de Catolicismo, onde se ressalta a vacilação e insuficiência de
coragem de Pilatos para enfrentar o populacho açulado pelos chefes do Sinédrio.
Depois de várias tentativas inúteis para eximir-se de tamanha responsabilidade
— a flagelação, a coroação de espinhos, a libertação de Barrabás — esse juiz
fraco e subalterno consentiu em cometer o crime profissional mais monstruoso de
toda a História, condenando Jesus à morte por crucifixão.
Nosso Divino Redentor continua sendo escarnecido hoje em
todo o mundo. Seus ensinamentos são cada vez mais desprezados, a Santa Igreja
por Ele instituída é humilhada e passa por um misterioso processo de
autodemolição. Por obra de Satanás, muitos ousam zombar e blasfemar contra o
Salvador. Nos recentes dias de carnaval, por exemplo, houve graves ocorrências
de ultrajes a Ele, como a abjeta blasfêmia perpetrada pela Escola de Samba
Gaviões da Fiel. Não se contentando com as suas abomináveis imoralidades
exibidas publicamente, apresentou no sambódromo alguém no papel de Jesus Cristo
sendo escarnecido, chutado, pisado e arrastado pelo chão por personagens
fantasiados de demônios.
Assim a Paixão de Nosso Senhor, depois de 2.000 anos, se
repete em todo o mundo à vista de todos. A fim de nos contrapormos a essa onda
de incredulidade, ingratidão e ultrajes contra Deus, devemos seguir o exemplo
da Santíssima Virgem, a Mãe Dolorosa, que durante toda a Paixão acompanhou os
passos de seu Divino Filho e o consolou na Via Crucis. A Ela, que foi
corredentora do gênero humano, supliquemos essa graça.
Na esperança de que essas considerações, bem como a leitura
de nossa matéria de capa, sirvam de tema para meditação nesta Semana Santa,
enviamos aos nossos leitores e às suas famílias os votos de Santa Páscoa, com
especiais bênçãos de Nosso Senhor Jesus Cristo Ressurreto.
A íntegra da referida matéria encontra-se disponível em
nosso site: www.catolicismo.com.br
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