14 de março de 2019
No Brasil atravessamos uma guerra psicológica midiática da
esquerda desejando minar as sadias reações conservadoras
Marcos Machado
Uma operação de guerra psicológica midiática de esquerda
parece estar montada contra o governo. No momento, ora ela tenta contrapor o
presidente ao seu vice, ora ao chanceler, a fim de provocar a desestabilização
política necessária para a ingovernabilidade, à espera de algum girondino ou kerenskiano de
plantão.
Os historiadores que forem registrar esta anomalia irão, sem
dúvida, procurar as causas desse fenômeno pouco comum em nossa História, isto
é, a mídia de esquerda estrangeira ou doméstica — conluiada com maus
brasileiros — trabalhando com afinco pela demolição de um governo eleito apesar
dela.
Não se trata de saber aqui se o programa do atual governo é
o ideal para o Brasil, mas tão-só de levantar o véu e mostrar um plano de
demolição de um sonho que a melhor parte da opinião pública nacional alimentou
e ainda alimenta em represália à desastrosa política do PT. Com efeito, até
agora a esquerda não assimilou a vitória de um presidente que se afirma de
direita.
Os 13 anos do lulopetismo, sem falar dos oito anteriores de
um mal-disfarçado socialismo de Fernando Henrique Cardoso, deixaram o Brasil à
beira de um colapso econômico e moral que só uma imprensa subserviente poderia
negar.
O Brasil financiou durante todos esses anos ditaduras como
as de Cuba, da Venezuela, da Bolívia, bem como de vários países africanos, como
hoje se sabe, por meio da corrupção de políticos com empreiteiras
inescrupulosas, de programas como o “Mais médicos”, venda de Pasadena, entre
outras.
A opinião pública — na medida em que foi tomando
conhecimento das bandalheiras — tomou-se de indignação, demonstrando vigorosa
reação, sobretudo nas redes sociais, bem como nas ruas e praças, clamando por
ordem e mudança política a fim de conter o comunismo e o socialismo que
ameaçavam seriamente o país.
Portanto, reação sadia nascida de baixo para cima, vinda das
capilaridades da opinião pública de todos os rincões do Brasil, exceto da
esquerda intelectual, política ou midiática. Sem dúvida, o impeachment da
presidente Dilma Roussef foi resultado da indignação popular.
Não sem razão, confessou-o ex-presidente Fernando Henrique
Cardoso que, amargurado, lamentou por diversas vezes não surgir alguém que
conseguisse dirigir, ou desviar, esse movimento conservador tal como se fazia
no passado. Em outras palavras, algo de novo se levantou no Brasil, venceu e
persiste em ficar.
A primeira fase dessa guerra psicológica, já o vimos em
outra ocasião, consistiu e consiste em pôr lente de aumento nos
desentendimentos reais ou imaginários entre membros do governo — as costumeiras
intricas — quando da nomeação de ministros, funcionários de segundo e terceiro
escalão. Isso foi de domínio público.
E depois de o governo montado, os exemplos se atropelam. Não
resisto transcrever alguns a título de amostragem: “Mourão, chanceler”;
“Vice passa a assumir papel dominante nas relações internacionais do país”;
“Mourão já é o Chanceler de fato, aponta especialista”; Atuação do
vice-presidente agrada aos partidos de oposição a Bolsonaro”.
Na verdade, todos os que se encontram nesta guerra parecem
se mover no sentido de evitar que o Brasil tome a liderança conservadora no
América do Sul e fique alinhado ao mundo livre, pois o querem atrelado à Rússia
e à China. Esperneiam e lutam para que os valores morais não prevaleçam nas
restaurações e mudanças aneladas pelos brasileiros.
Na década de 1970, Plinio Corrêa de Oliveira alertava para
que os brasileiros se imunizassem contra a gangrena decorrente da guerra
psicológica revolucionária, preservando a sua capacidade de
discutir logicamente os problemas, de discernir os truques, as
mandingas e os bruxedos incontáveis desse inimigo. Inimigo hábil e velho de
centúrias que à maneira de um gás invade sem impactar, vence sem terçar armas,
e despreza a lógica como um tanque desprezaria a garbosa, mas vã
arremetida de uma biga romana.
A História registrou o triste papel suicida da Gironda
durante a Revolução Francesa, da sanguinária decapitação do Rei à consolidação
daquela imensa revolução. Como sempre costuma acontecer, depois de servir
fielmente à Revolução, chegou a vez de os girondinos serem igualmente
eliminados.
Não acredito que membros do atual governo tenham a intenção
de desempenhar a missão de girondinos suicidas e, menos ainda, de encarnarem um
Kerensky à maneira russa. Entretanto, tudo indica ser este o desejo e a
esperança confessada da esquerda de todos os naipes.
O deputado federal Marcelo Freixo (PSol-RJ) acredita que
todo o governo fala muito e diz que é preciso cautela. “Diante das
declarações do vice-presidente, nós, como oposição, não podemos perder o foco
sobre o que interessa, que são as atitudes do governo que atingem a
democracia”, reitera.
Outros parlamentares dessa mesma frente defendem que Mourão,
em determinado momento, possa se tornar tão forte que possa substituir o
presidente: “É uma guerra de guerrilha, não deixa de ser um cenário
futuro, provocaria um enfraquecimento da turma de Bolsonaro. Depois, o jogo
recomeça em relação ao desgaste do atual vice”, disse um deputado que preferiu
não se identificar.
Numa linguagem direta a esquerda já tem o plano de desgaste
do governo e depois desgastar o substituto do presidente. Como o nosso povo
goza de uma privilegiada intuição em falsidades e desdenhar esses jogos
midiáticos, muitos já perceberam aonde quer chegar essa tática criptocomunista.
As redes sociais seguem alertas. Fiquemos todos alertados diante dessa nova
etapa de guerra psicológica revolucionária e denunciemos os girondinos e os
kerenkys de hoje! Estou certo, eles não irão adiante! Com as bênçãos de Deus e
a proteção de Nossa Senhora Aparecida o Brasil ainda será um grande país!
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