6 de março de 2019
Para chocar os Cristãos às vésperas da Quaresma, Escola de
Samba sacrilegamente blasfema contra Nosso Senhor Jesus Cristo. Zombando da Fé,
“Gaviões da Fiel” mostra o demônio arrastando e vencendo nosso divino Redentor.
A respeito, transcrevemos o comunicado publicado hoje pelo Instituto
Plinio Corrêa de Oliveira.
Na madrugada do último domingo, dia 3 de março, a escola de
Samba Gaviões da Fiel mostrou Satanás pisando, arrastando e, por fim,
derrotando o Filho de Deus, Nosso Senhor Jesus Cristo.
O intuito era claro e foi declarado descaradamente pelo seu
idealizador, o coreógrafo Edgar Junior: “O foco era esse mesmo, era chocar!
Acho que a gente alcançou o nosso objetivo, que era mexer com essa polêmica de
Jesus e o diabo, com a fé de cada um[i].”
Não é de hoje que os desfiles das escolas de samba, cada vez
mais, procuram agredir o senso moral e religioso de milhões de brasileiros.
Todavia, agora se ultrapassou uma barreira até então ainda desconhecida.
Publicamente, Satanás foi aplaudido enquanto vencia o Redentor
do Mundo. Aquele que escravizou a humanidade, desfilava, vitorioso, no meio da
euforia de uma multidão que presenciava a derrota de seu Salvador.
Se por parte de alguns houve aplausos, por parte de outros
houve uma inércia culposa diante da blasfêmia que se praticou, uma indiferença
inaceitável diante de Deus!
São Luís Maria Grignion de Montfort, o grande santo amigo
da Cruz, em sua Oração Abrasada, dirigindo-se a Deus, afirma: “Vossa
divina fé é transgredida; Vosso Evangelho desprezado; abandonada Vossa
religião; torrentes de iniquidade inundam toda a terra, e arrastam até os
Vossos servos; a terra toda está desolada…; a impiedade está sobre um
trono, Vosso santuário é profanado, e a abominação entrou até no lugar santo. E
assim deixareis tudo ao abandono, justo Senhor, Deus das vinganças? Tornar-se-á
tudo afinal como Sodoma e Gomorra? Calar-Vos-eis sempre? Não cumpre que
seja feita a Vossa vontade, assim na terra como no céu, e que a nós venha o
Vosso reino? […] Não Vos clamam todos os santos do céu: ‘Justiça! Vindica?’ Não
Vos dizem todos os justos da terra: Amen, veni Domine? Não gemem
todas as criaturas, até as mais insensíveis, sob o peso dos inumeráveis pecados
de Babilônia, pedindo a Vossa vinda para restabelecer todas as coisas?” (grifos
nossos). E finalmente clama São Luís: “Erguei-Vos, Senhor! Por que pareceis
dormir? Erguei-Vos em Vossa onipotência, em Vossa misericórdia e em Vossa
justiça[ii]…”.
O Instituto Plinio Corrêa de Oliveira, reproduzindo
tais palavras de fogo de São Luís M. G. de Montfort, não poderia deixar de
manifestar, dentro da lei e da ordem, seu absoluto repúdio ao que se praticou
neste Carnaval em São Paulo.
Em união com todos aqueles que se sentiram ultrajados por
esse ato infame, em espírito de oração e de reparação, pedindo a intercessão da
Santíssima Virgem, aquela de quem a Sagrada Escritura diz: “Quem é esta que
surge como a aurora, bela como a lua, brilhante como o sol, temível como
um exército em ordem de batalha?[iii]”,
o Instituto Plinio Corrêa de Oliveira faz suas as palavras de São
Miguel ao enfrentar a revolta igualitária de Lúcifer: “Quis ut Deus”, isto
é: Quem é como Deus?
O Brasil, em 2018, se livrou de uma seita socialista, mas
ainda não se libertou das consequências dessa mentalidade anticristã que penetrou
em todos os ambientes sociais. O satanismo que vai se afirmando nada mais é do
que uma consequência dessa visão igualitária, que busca derrubar toda
superioridade e não descansará enquanto não atingir o próprio Deus.
Confiantes na certeza da vitória, nessa certeza que deriva
da Fé em Deus, o Instituto Plinio Corrêa de Oliveira conclama os
brasileiros desta Terra de Santa Cruz, aqueles que tomaram as ruas de verde e
amarelo, para que se manifestem contra essa blasfêmia, que não se omitam quando
a honra de Nosso Senhor Jesus Cristo é ultrajada.
“Quem der testemunho de mim diante dos homens, também eu
darei testemunho dele diante de meu Pai que está nos céus. Aquele, porém, que
me negar diante dos homens, também eu o negarei diante de meu Pai que está nos
céus[iv].”
São Paulo, 6 de março de 2016, Quarta-feira de Cinzas
Instituto Plinio Corrêa de Oliveira
[i] Folha
Patoense, 4/3/2019, (http://www.folhapatoense.com/2019/03/04/jesus-versus-diabo-coreografo-da-gavioes-diz-que-objetivo-era-chocar-e-mexer-com-a-fe-veja-videos/).
Ver também a entrevista dos envolvidos, no Youtube: https://youtu.be/cHY7Qk3lg6M
[ii] São
Luís Maria G. de Montfort, Tratado da Verdadeira Devoção à Santíssima
Virgem, Vozes, inúmeras edições.
[iii] Cântico
dos Cânticos, 6, 10 (https://www.bibliacatolica.com.br/biblia-ave-maria/cantico-dos-canticos/6/)
[iv] São
Mateus, 10, 32-34 (https://www.bibliacatolica.com.br/biblia-ave-maria/sao-mateus/10/)
.......................
Comentários:
José Antonio Rocha
7 de março de 2019
A Gaviões da Fiel é escrava de satanás. Não tenhamos medo.
Os escravos de satanás não vencerão. Deus é mais forte que todo o mal. Jesus
Cristo venceu o mundo, a morte e o pecado. O imaculado coração da Virgem Maria
triunfará. Amém.
Luiz Guilherme Winther de Castro
7 de março de 2019
Se o Brasil é um país laico, qualquer pessoa pode ter suas
crenças e até criar seus templos. Mas, o fato do Brasil ser laico, não
significa que alguém possa desrespeitar a crença e os símbolos religiosos, os
símbolos de seitas e os templos.
Repugnar crenças alheias, considerá-las inúteis, sem lógica, sem cabimento, sem basamento qualquer, é um direito de qualquer um, o que não se aceita e a propagação pública, por quaisquer meios, dessa indignação, da descrença nas opções religiosas alheias.
Qualquer pessoa pode acreditar no que desejar, desde que não fira as leis, não desrespeite direitos dos outros e nem traga quaisquer tipos de prejuízos aos outros, à sociedade, ao país.
O que a “Gaviões da Fiel” sentiria, sem falar em crenças religiosas, mas, em crenças esportivas, em fanatismo esportivo, se uma agremiação adversária ofendesse num desfile a “Gaviões da Fiel” com atitudes depreciativas e até imorais?
Repugnar crenças alheias, considerá-las inúteis, sem lógica, sem cabimento, sem basamento qualquer, é um direito de qualquer um, o que não se aceita e a propagação pública, por quaisquer meios, dessa indignação, da descrença nas opções religiosas alheias.
Qualquer pessoa pode acreditar no que desejar, desde que não fira as leis, não desrespeite direitos dos outros e nem traga quaisquer tipos de prejuízos aos outros, à sociedade, ao país.
O que a “Gaviões da Fiel” sentiria, sem falar em crenças religiosas, mas, em crenças esportivas, em fanatismo esportivo, se uma agremiação adversária ofendesse num desfile a “Gaviões da Fiel” com atitudes depreciativas e até imorais?
Valdete Vieira dos Santos Winther de Castro.
8 de março de 2019
Pelo jeito as escolas de samba estão sem assunto, então,
resolveram ultrajar Nosso Senhor Jesus Cristo. O Divino Pai Eterno lhes dará a
resposta por tanto desrespeito. “A cruz sagrada seja minha luz, não seja o
dragão o meu guia. Afasta-te Satanás”.(São Bento). Vá para o inferno que é seu
lugar.
* * *
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