Um texto que separa a velha da nova política.
Estamos presenciando um fenômeno eleitoral no Brasil. Quer
você goste ou não da pessoa que está no epicentro deste furacão, o fato é
incontestável!
Acompanhamos, atônitos, um candidato a presidente sendo
recebido e ovacionado por multidões eufóricas em qualquer lugar deste país que
ele chegue. E o mais incrível é o coro quase unânime e uníssono: “Eu vim de
graça”!
O cara não precisa fazer esforço nem gastos para arrebanhar
multidões frenéticas em busca de um “self” ou somente para demostrar sua
disposição de votar nele.
Aí, vem o mais inacreditável ainda: Tudo isso, e muito mais,
ocorrendo contra todo um sistema político e ideológico que vem comandando o
Brasil há cerca de trinta anos!
Autoridades políticas rançosas e bolorentas, grande mídia
encaixada no esquema, intelectuais e artistas adeptos e parasitas de verbas
públicas, Universidades aparelhadas que não estão lá para ensinar e dialogar
com as diversidades de ideias e sim para impor somente as suas...
Toda esta máquina enferrujada e pejada de corrupção,
burocracia e fome de poder, com todos seus recursos lícitos e ilícitos,
tentando, pelo menos, frear a ascensão do seu único concreto adversário.
Uns embasbacados, outros incrédulos, muitos irados, todos
perplexos com a total impotência de seus ardis e ataques orquestrados contra um
só homem, um reles deputado federal sem expressão nacional pregressa e sem
apoio ou conluios espúrios com o “sistema”!
Será mesmo? Ele é tão perfeito assim? O que este homem tem
de extraordinário e anormal?
A resposta é simples e clara: Nada!
E é exatamente este seu cacife. Ele é uma pessoa comum, com
seus defeitos que cada um de nós carrega; com sua vontade de ver um país com
menos corrupção, menos “esculhambação”, menos desinformação e menos
bombardeamento da família etc.
O que seus adversários ainda não entenderam é que a questão
não é o Bolsonaro; o problema é com eles! O povo não está votando propriamente
no Bolsonaro. O povo está “desvotando”, isto é, rejeitando, repugnando (no
cearês: “Ripunando”) os demais!
Não é questão de escolher o mais culto, o mais “preparado”,
o mais isso ou mais aquilo... É repulsa mesmo!
Contra o Sistema corrupto, apátrida e diabólico que nos
encharca, empanzina e causa náuseas.
O brasileiro não escolheu Bolsonaro; ele simplesmente está
no lugar certo e no momento exato. A maioria, mesmo inconscientemente, está
votando em si mesmo. Apenas se achegou a um porta-voz que ia passando e dizendo
muito daquilo que você e eu queríamos dizer. Aquilo que estava engasgado há
tempos.
Grande parte do Brasil está vomitando sobre os candidatos do
Sistema todo o nojo desta classe política que nos deixou empanzinados de
mentira, roubalheira, insegurança e medo.
E quanto mais batem no “porta-voz”, mais batem na honra de
quem quer falar e reclamar pela boca dele. Colocam dez notícias pejorativas por
hora contra ele, mas ao mesmo tempo, cada notícia de corrupção; cada vídeo de
um assalto; cada latrocínio; cada dinheiro na cueca; cada escárnio contra a fé;
cada doutrinação de imoralidade infantil; cada nome de blasfêmia... Torna-se
uma propaganda gratuita deste perseguido “Porta-voz”!
Dizem que se conselho fosse bom não se dava, se vendia.
Então vou vender um, “fiado”, pros políticos do Sistema: Deixem de bater no
povo através do seu Porta-voz. Tentem se reinventar; a maioria já está
enfastiada desta mesma conversa fiada que vocês estão oferecendo.
O brasileiro já desistiu de um inexistente “salvador da
pátria”. Está resolvendo salvá-la numa união popular poderosa e voluntariosa
jamais vista em nossa história! Se “todo poder emana do povo”, basta só mais
alguns acordarem pra esta união. Hoje está se entendendo a força que o povo
tem. Sem comando de nenhum populista aproveitador, mas aproveitando-se de um
ser “normal” que resolveu dar a cara à tapa... E a boca ao povo!"
Rdo Bastos.
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