Profunda reflexão de Bert Hellinger, o alemão que já foi
padre, largou o celibato e tornou-se psicoterapeuta e escritor. Atualmente está
com 93 anos. Ficou conhecido mundialmente pela criação do método
"Constelação Familiar”:
A vida destrói todo o supérfluo até que reste somente o
importante.
A vida não te deixa em paz, para que deixe de culpar-se e
aceite tudo como 'É'.
A vida vai retirar o que você tem, até você parar de
reclamar e começar agradecer.
A vida envia pessoas conflitantes para te curar, pra você
deixar de olhar para fora e começar a refletir o que você é por dentro.
A vida permite que você caia de novo e de novo, até que você
decida aprender a lição.
A vida lhe tira do caminho e lhe apresenta encruzilhadas,
até que você pare de querer controlar tudo e flua como um rio.
A vida coloca seus inimigos na estrada, até que você pare de 'reagir'.
A vida te assusta e assustará quantas vezes for necessário,
até que você perca o medo e recupere sua fé.
A vida tira o seu amor verdadeiro, ele não concede ou
permite, até que você pare de tentar comprá-lo.
A vida lhe distância das pessoas que você ama, até entender
que não somos esse corpo, mas a alma que ele contém.
A vida ri de você muitas e muitas vezes, até você parar de
levar tudo tão a sério e rir de si mesmo.
A vida quebra você em tantas partes quantas forem necessárias
para a luz penetrar em ti.
A vida confronta você com rebeldes, até que você pare de
tentar controlar.
A vida repete a mesma mensagem, se for preciso com gritos e
tapas, até você finalmente ouvir.
A vida envia raios e tempestades, para acorda-lo.
A vida o humilha e por vezes o derrota de novo e de novo até
que você decida deixar seu ego morrer.
A vida lhe nega bens e grandeza até que pare de querer bens
e grandeza e comece a servir.
A vida corta suas asas e poda suas raízes, até que não precise
de asas nem raízes, mas apenas desapareça nas formas e seu ser voe.
A vida lhe nega milagres, até que entenda que tudo é um
milagre.
A vida encurta seu tempo, para você se apressar em aprender
a viver.
A vida te ridiculariza até você se tornar nada, ninguém,
para então torna-se tudo.
A vida não te dá o que você quer, mas o que você precisa
para evoluir.
A vida te machuca e te atormenta até que você solte seus
caprichos e birras e aprecie a respiração.
A vida te esconde tesouros até que você aprenda a sair para
a vida e busca-los.
A vida te nega Deus, até você vê-lo em todos e em tudo.
A vida te acorda, te poda, te quebra, te desaponta... Mas
creia, isso é para que seu melhor se manifeste... até que só o AMOR permaneça
em ti"
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Bert Hellinger:
Nascido em Leimen -
Alemanha, morava em Cologne - Itália, sendo parte de uma família católica[1].
Aos 10 anos, foi seminarista em uma ordem Católica.
Apesar disso, aos 17 anos se alistou no exército e
combateu com os nazistas no front, sendo preso na Bélgica[2].
Aos 20 anos, com o fim da guerra, se tornou padre.
Se formou no curso de
Teologia e Filosofia na Universidade de Würzburgo em 1951[2].
Foi enviado como missionário católico para a África
do Sul, onde atuou como diretor de várias escolas, como o Francis College,
em Marianhill. Em 1954,
obteve o título de Bacharel
de Artes da Universidade da África do Sul e,
um ano depois, graduou-se em Educação Universitária[2].
No final dos anos 1960, abandonou o clero e voltou à
Alemanha, onde passou a estudar Gestalt-terapia.
Mudou-se para Vienna para
estudar psicanálise. Ali, conheceu sua primeira esposa, Herta,
uma psicoterapeuta[1].
Em 1973 se mudou para a Califórnia para
estudar Terapia Primal com Arthur
Janov. Lá, se interessou pela Análise Transacional[1].
Hellinger se divorciou de Herta e casou-se com Marie Sophie,
com quem mantém cursos, oficinas e seminários em vários países[2].
(Wikipédia)
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