O renomado cirurgião plástico Robert Rey, conhecido pelo
reality show norte-americano “Dr. 90210”, chamou a atenção da imprensa depois
de fazer uma visita inesperada ao presidente eleito Jair Messias Bolsonaro
nesta sexta-feira, 09.
Antes da corrida eleitoral, chegou a declarar diversas vezes
que almejava ser candidato à Presidência da República. No fim, disputou uma
vaga à deputado federal por São Paulo pelo PRB, recebendo 13.312 votos. Não se
elegeu, mas continua com vontade de ajudar o Brasil:
Em entrevista concedida ao site MBL News, Dr. Rey falou
sobre sua intenções para o Sistema Único de Saúde. Rey se colocou à disposição
do novo governo para contribuir como ministro da Saúde. Confira:
Tendo como referência o economista Milton Friedman, Rey
acredita em um governo menor e empreendedor. “Eu trago o sistema roxo, the
purple plan, dos republicanos americanos. É mais ou menos assim: você dá um
vale para as pessoas. Os mais jovens, que possuem uma saúde melhor, ganham um
vale menor. Aqueles que são mais velhos, ou possuem doenças crônicas, recebem
um vale maior. Com esses vales, existirá dez ou doze companhias de seguro
privado brigando entre si. Nós sabemos, como capitalistas, que só a competição
abaixa o preço. Só! O governo aumenta preços, por isso o Brasil é um país tão caro“,
explicou.
“Eu sou gênio? Não. Eu estudei ciências políticas e economia
em Harvard“, conta Rey, que também se formou cirurgião plástico pela importante
instituição, uma das melhores do mundo. “Eu simplesmente trago o sistema [de
saúde] de primeiro mundo pro Brasil“, diz Rey, que já atuou como cirurgião em
diversos países. “Não sabia se ele [Bolsonaro] iria me receber hoje. Tínhamos
um horário marcado. Eu queria só oferecer meu serviço como médico
internacional, trazendo o sistema americano. E com o tempo, pouco a pouco,
iríamos desfazer o SUS. Em outras palavras: todo brasileiro teria sistema
privado de saúde. Se ele [Bolsonaro] estiver interessado, estou aqui para
servir minha nação“, explicou, informando que se coloca também a disposição
para representar o Brasil como embaixador.
Sobre a polêmica proposta de fechar o SUS, Rey explica: “É
um crime contra a humanidade. O que eu vi no SUS é de chorar, eu vi horrores.
Esperar 2 anos para um mamograma? Isso é sentença de morte.” Robert Rey se
identifica como direita. “Na verdade sou até um pouquinho mais à direita do que
o nosso queridíssimo presidente Bolsonaro“, avalia. Ao chegar na casa do
presidente eleito às 9h00 da manhã, conta que se deparou com 25 jornalistas:
“Tinha 25 repórteres lá, eu nem estava esperando isso. Acabou em toda mídia.
Claro que eles são de esquerda e vão me ridicularizar mas não tem problema,
minha vida foi muito difícil e não importa se eles me gozam. Eu to aqui para
servir o Brasil. Eu amo a nossa nação“.
Fonte: MBL News
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