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sábado, 30 de junho de 2018

FÉ DEMAIS OU FÉ DE MENOS? - Antonio Nunes de Souza


Usando de uma cacofonia no título, mais parece que o texto é debochado e gozador, mas, na verdade, trata-se de algo sério vivido por todos os entes queridos dessa terra amada de meu adorado e bondoso Deus!

Embora a preocupação ou cuidados nessa área de fé tenha uma significação mais forte e sólida no início da terceira idade, porém, em todas as idades a fé é despertada, principalmente nas horas das dificuldades, dores e desesperos. Ela passa a ser a “bengala” mais sólida para os pedidos de equilíbrios das situações, pode-se usar em abundância, por mais exagerada que seja, ganhando-se esperanças e boas expectativas a custo zero. Inclusive revitalizando as forças pelos poderes santificados existente nos corações de cada um, e as orações professadas por todos. E, o curioso de tudo isso é que, até os descrentes, em seus desesperos,  voltam-se a Ele pedindo seus perdões, pelo sim ou pelo não! Eu, sinceramente não conheço ateus. Estes, geralmente, vivem com a “tropa na sobra” e, somente quando as coisas desandam, apelam para o bom Deus e os gerentes de bancos para aliviar suas dores!

Logicamente, tem-se uma grande fé nos planos de saúde que, infelizmente, trata todos com deboches e péssimas assistências, inclusive não disponibilizando uma série de procedimentos, dos mais procurados e de tratamentos especializados! Custos caros e assistências das mais “baratas e simplórias”. Temos por estes uma fé fétida e de revolta!

Não vale nem a pena falar sobre a fé nos tratamentos oferecidos pelo governo através do SUS, pois, por incrível que pareça a qualidade assistencial é tão grotesca e abusiva, que, quando pode-se, rapidamente, recorre-se para médicos amigos ou parentes, ou com sacrifícios, clínicas particulares.

Assim sendo, somente resta a fé no maldito e abençoado dinheiro, que abre as portas dos desesperados junto aos bons hospitais, aliada sempre fortemente com a grande fé em Deus.

Essas duas últimas são as privilegiadas e responsáveis pelo equilíbrio emocional, muitas e muitas vezes a curas miraculosas que, depois que a coisa passa, sempre agradecem em primeiro lugar ao “Dr. Fulano” como se esse foi que realmente lhe deu de volta sua tranquilidade! São esquecidas até as promessas santificadas feitas nas horas das agonias!

Eu, particularmente, aconselho que se tenha, em primeiro e acertado comportamento, uma grande fé n’Aquele que nos criou. Fique certo que nunca será demais!

ELE sempre tem a receita certa para o seu mal!


Antonio Nunes de Souza, escritor.
Membro da Academia Grapiúna de Letras-AGRAL

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