9 de junho de 2018
Marcos Machado
O bem documentado artigo de Aiuri Rebello no site da
UOL (1-6-18) sob o título “Brasil fez manobras irregulares para emprestar
dinheiro com desconto para outros países” — melhor diríamos: Manobras
irregulares do PT para favorecer Cuba, Venezuela e países africanos de esquerda —,
mostra como os 13 anos do governo PT depauperam os cofres brasileiros em favor
da esquerda nas Américas e na África.
Os dados são do “relatório do TCU (Tribunal de Contas
da União) que integra os autos da Operação Lava Jato e analisou 140 operações
de crédito para outros países segurados no FGE (Fundo de Garantia à
Exportação)” […].
Desde que contratassem empresas brasileiras…
Continua o artigo, informando que as nações que recebessem a
verba deviam contratar empreiteiras brasileiras: “Fiador destes
financiamentos por meio do FGE, o governo brasileiro concedeu descontos —
irregulares, segundo o TCU — da ordem de pelo menos R$ 735 milhões no
prêmio do seguro pago por países da América Latina, Caribe e África.”
E quais eram essas empresas brasileiras consideradas
“campeãs nacionais”? Aquelas grandes construtoras que todo brasileiro já
conhece, envolvidas em propinas em favor da agenda política esquerdista do PT.
Aqui vale o princípio marxista aplicado ao governo petista:
o fim justifica os meios. Afundem-se os cofres brasileiros, pouco importa desde
que o petismo lucre em propaganda e expansão.
Vergonhosas declarações do ex-chanceler do expansionismo
petista
Ainda segundo artigo: “‘Era um objetivo do governo
aproximar o Brasil dos países africanos e latino-americanos’, afirmou Amorim”.
De que países? Os fatos mostram que eram apenas países bolivarianos ou de
orientação esquerdizante na África.
O ex-chanceler Amorim — melhor diríamos, ex-chanceler do
expansionismo petista — continua, segundo o UOL: “Não era uma questão
ideológica, era política. A aproximação econômica, concessão de empréstimos,
era só uma das frentes de atuação”.
Dessa “aproximação econômica” tivemos como fruto o
calote de cerca de 1 bilhão da Venezuela, um tanto de Moçambique e não se sabe
o que mais virá para onerar o bolso do contribuinte brasileiro. Por quê? Porque
favorecia o imperialismo petista.
Uma qualidade que não falta ao brasileiro
Nós, brasileiros, podemos até fingir que não percebemos, mas
na realidade temos uma percepção agudíssima e com um simples olhar já
percebemos tudo. Como imaginar que nosso povo acreditaria nessa teia de
trapaças e urdiduras do PT durante 13 anos no Poder?
Essa percepção de nosso povo nós a notávamos enquanto
palmilhávamos ano após ano o Brasil nas caravanas da TFP, em contato direto com
o público da rua. O Prof. Plinio Corrêa de Oliveira tinha advertido que o
brasileiro presta atenção no caravanista da TFP e se põe a perguntar: “Este
jovem que está falando comigo acredita no ideal que ele divulga? Ou é um
repetidor de frases?”.
Assim também, o brasileiro autêntico nunca se enganou em
relação ao PT.
Por índole — como já escrevemos aqui neste site — somos
também, um povo pacato. Cuidado, porém, quando o pacato se levanta e faz valer
os seus direitos: aí estão, nas cidades e ruas brasileiras, as marchas do
autêntico povo desde 2013.
Algo a mais de que precisamos na fase pós-petista
O Brasil deu um “basta” ao petismo, mas não podemos sucumbir
à tentação de parar no meio do caminho.
É uma lei histórica, que vale também para a reconstituição
dos ossos fraturados e dos tecidos: em 2018 precisamos ficar mais fortes na
vigilância anticomunista e mais fiéis a Deus e a seus Mandamentos do que éramos
antes da malfadada era petista.
Vejamos, pois, o sábio e oportuno conselho:
“Não façamos dos louros, hoje, a sepultura gloriosa de
nossas energias de ontem [lembremo-nos das gloriosas concentrações anti-PT
nas principais cidades brasileiras]. A própria linha ascensional e íngreme
da vereda que acabamos de trilhar nos mostra que são árduos os caminhos
que conduzem às vitórias de Deus. Novas ascensões nos esperam. Novas
tempestades se adensam em horizontes ainda longínquos. Há tocaias novas ao
longo de novos caminhos. Alerta, pois, que vencemos uma batalha e não uma
guerra. Outras batalhas aí estão. O momento é de alegria sã e
vibrante. Longe de nós a indolência emoliente dos que já se dão por
satisfeitos”.1
Nossa Senhora Aparecida nos ajude nesta reconstrução do
Brasil, ajude-nos a perceber e rejeitar as falsas manobras de um falso
“centrismo” acomodatício que pretende perpetuar a esquerda e fazer a ponte
entre o petismo e a civilização cristã.
Este ainda será um grande País, que reclama para isso líderes
à altura de nossa vocação histórica. Não cedamos à tentação de ficar a meio
caminho entre o erro e a verdade.
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