Nós humanos temos nossas crenças religiosas, talvez como uma
das mais firmes dentro das nossas mentes, mesmo os não praticantes fervorosos,
e até aqueles que, pelas suas dúvidas eventuais não acreditam, de alguma forma
mantem as suas expectativas de que podem acontecer ou não!
Isso não é ciência, nem dados estatísticos, apenas
observação por convivência, conversas com diversas camadas de gêneros
diferentes, condições sociais e cursos efetuados. Com esses preciosos dados,
depois de certo tempo, você passa a ter uma visão ampla dos pensamentos das
pessoas, principalmente pelos seus comportamentos.
A primeira regra que nos chama atenção é a de que: “Só acontecem as coisas quando Deus quer”!
Bem...se é dessa forma, para que tantas preocupações e
precauções, pois se “DEUS” não quiser, nada de ruim acontecerá? (De bom também,
claro).
Assim sendo, todos os aparatos, conselhos, cuidados e uma
infinidades de procedimentos, passam a não ter cabimentos, nem justificativas,
a não ser que as pessoas também acreditem no Demônio. Pois, ao mesmo tempo que
Deus não deseja que aconteça, ou aconteça, o tal do Capeta está se esmerando
para sair tudo ao contrário.
Para mim essa parte da crença é infundada e inexistente,
entretanto, em muitas religiões, a figura do Demônio é forte, acentuada e
muitíssimo acreditada!
Devemos passar a acreditar no Capeta, ou achar que as outras
religiões estão erradas nesse sentido?
Essa situação nos traz uma grande dúvida, nos tirando um
pouco a crença de que somente acontece quando Deus deseja. Pois, se o Diabo
estiver atento e Deus “meio distraído”, a coisa acontece errado e fora do tempo
nos prejudicando barbaramente. E isso não é difícil de acontecer. É como nos
esportes: Um time pequeno ganha do grande!
Outra coisa que é super divulgada e comum é que, sempre no
final das nossas vidas Deus nos perdoa e vamos todos para o céu ficar ao seu
lado!
Com as misérias, sofrimentos, abandonos e sem nenhuma
assistência básica, vivendo uma vida tumultuada, humilhante e triste, ninguém
quer morrer para ir para o céu?
Sinto que com essas e dúvidas, as pessoas, também religiosas
como eu, farão reflexões sobre minhas opiniões e, muitas outras acharão que sou
um herege desqualificado e desrespeitador celestial!
Aleluia, aleluia e que Deus esteja com todos, sempre
iluminando nossas vidas e, com carinho, nos esclareça essas incoerências
descabidas!
Antonio Nunes de Souza, escritor
Membro da Academia Grapiúna de Letras-AGRAL
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