Pela justa razão, deveria ser um dia em que a produção em
todas as áreas fossem dobradas, provando que a força do trabalho é imensa e, no
seu dia, as pessoas dariam um maior esforço para provar que esse dia é
realmente merecido e essencial.
E, ao contrário dessa minha opinião, todos dormem até mais
tarde, aproveitam para lazer, em muitos casos dedicam-se a arrumações em suas
casas, lavagem de roupas, fazer um churrasquinho regado a uma boa cerveja
gelada e, para completar, um fundo musical de pagodes!
Não sei se fui muito rígido em achar que deveria se
trabalhar em dobro como uma comemoração efetiva de trabalho. Mas, por que razão
se homologar esse feriado se todos os dias são dias do trabalho?
E já temos as tardes de sábado e os domingos para descansar
dele e fazer nossos afazeres caseiros e lazer?
A princípio pode parecer que tenho espírito escravocrata,
mas de modo algum penso dessa forma. Sou pela liberdade democrática e ao
respeito humano. Apenas, para nós que vivemos em fase de crescimento, mais um
dia de parada nacional, representa um grande prejuízo em todas as vertentes
comerciais, industriais, privadas e públicas. Olho a minha ideia como
patriótica e benéfica para todos.
Basta que já temos em cada cidade do Brasil a comemoração
dos seus Santos Padroeiros. Isso representa 360 dias parados, desta feita pela
religiosidade. Esse tipo de comemoração deveria ser aos domingos em todos os
município brasileiros. E, juntando todos feriados cívicos, os enforcamentos e
outras ocorrências, no global, temos aproximadamente dois anos sem trabalho
que, inegavelmente, não deixa de ser um atraso para o desenvolvimento do país.
Pelo amor de Deus, não me julguem um homem com pensamentos
ruins e indignos, querendo ser um escravista no século XXI. Apenas estou
demonstrando uma sensatez para ajudar ao governo e, consequentemente, ajudar a
todos ampliando a economia nacional, para aplicar nas nossas necessidades
básicas tão evidentes e sofridas!
Enquanto nada for mudado, aproveitem o DIA DO TRABALHO e se
divirtam bem, mas voltem com a coragem peculiar do povo brasileiro!
Antonio Nunes de Souza, escritor
Membro da Academia Grapiúna de Letras-AGRAL
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