A Fundação Casa de
Jorge Amado, de Salvador, publicou o livro “Poemas Iberoamericanos”, do autor
baiano (de Itabuna) Cyro de Mattos, na
Coleção Casa de Palavras. O livro havia sido publicado no ano passado pela
Editora Palimage, de Coimbra, Portugal, na coleção Palavra e Imagem.
Com prefácio do poeta e Doutor em Letras Carlos Felipe Moisés,
da USP, o livro é dividido em três partes: poemas brasileiros, poemas
portugueses e poemas espanhóis. Para a crítica, estes “Poemas Iberoamericanos”
em boa hora nos trazem de volta o poeta de Itabuna, cidadão do mundo, na posse
de sua arte luminosa e verdadeira.
Reafirmam o que a sua poesia tem de mais regional e, simultaneamente, de mais
universal. No prefácio à edição, Carlos Felipe Moisés afirma que na presente
coletânea surpreende ( para alguns ) o
consórcio entre o regional e o universal,
a confirmar a justeza da observação de Graça Capinha, doutora da
Universidade de Coimbra, em Portugal, ao se referir ao livro “Vinte Poemas do
Rio”.
“Itabuna, Ilhéus, Salvador, Lisboa, Coimbra, Salamanca,
Toledo são os cenários de predileção do poeta, explicitamente referidos, poema
a poema, e ali aparecem como que entrelaçados, submetidos ao mesmo olhar
inquieto, que incessantemente luta com as palavras (como diria Drummond), no
encalço da poesia comum que seus versos possam captar”, observa o prefaciador.
E completa sua opinião: “Para além dos localismos mais ou menos exóticos, o lugar da poesia é
qualquer lugar onde o poeta
cinrcunstancialmente esteja, dispostos a permitir que “a cor local” se
transforme em paleta multicolorida – como faz com maestria, o poeta de
Itabuna.”
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Sobre Cyro de Mattos:
Baiano de Itabuna. Escritor e poeta, Doutor Honoris Causa
pela Universidade Estadual de Santa Cruz (Sul da Bahia). Membro efetivo da
Academia de Letras da Bahia, Pen Clube do Brasil, Academia de Letras de Ilhéus
e Academia de Letras de Itabuna.
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