8 de Abril de 2018
Na “missa-comício”,
pouco antes de sua prisão, Lula conclama seus sequazes a provocarem agitações
de Norte a Sul do País
Paulo Roberto Campos
Na
presente conjuntura que atravessa o Brasil, com movimentos de esquerda — que
contam com a colaboração do clero progressista adepto da “Teologia da
Libertação” — insuflando seus sequazes à rebelião e a incendiar o País como
vingança devido à condenação e prisão do ex-presidente Lula, vem a propósito
reproduzir aqui um apelo de Plinio Corrêa de Oliveira.
O texto de tal apelo — extraído do livro “Agitação
social, violência: produtos de laboratório que o Brasil rejeita” — muito
nos auxilia de como enfrentar a atual situação nacional, não nos deixando
arrastar pelos tumultos revolucionários desses movimentos esquerdistas.
“Obstáculo a que a Nação se deixe levedar pelos fermentos
revolucionários”
Plinio Corrêa de Oliveira
“O povo brasileiro sempre foi conhecido como afetivo,
ordeiro e pacífico. Tal feitio de alma lhe vem da tradição profundamente
cristã. E constitui um nobre obstáculo a que a Nação se deixe levedar pelos
fermentos revolucionários indispensáveis para o êxito do socialismo e do
comunismo.
É por isto que as forças da desagregação e da desordem
deitam tanto empenho em criar a ilusão do contrário, apresentando nossa
população como desordeira, agressiva, revoltada.
Lanço um apelo para que o Brasil da bondade, o Brasil
afetivo, o Brasil cristão continue idêntico a si mesmo, e não se deixe arrastar
pelas solicitações da violência, seja física, seja moral. Nós brasileiros não
somos afeitos à revolta e à subversão, ao contrário do que propalam os
agitadores. E por mais razões que tenhamos para estar descontentes, procuramos
resolver nossos problemas dentro da paz autêntica, da paz cristã que Santo
Agostinho definiu lindamente como sendo a tranquilidade da ordem.
Nosso povo tem bem consciência dos imensos recursos e possibilidades
do território nacional, e sabe que o aproveitamento de toda esta potencialidade
através de um trabalho empreendedor e confiante, pode tornar o Brasil uma das
primeiras nações do mundo no século XXI.
Trabalho que exige esforço árduo, ânimo forte. Mas não foi
assim que nossos antepassados dilataram as fronteiras do País? Embora sem a
comodidade oferecida hoje pelo progresso, eles galgaram serras, venceram
florestas, atravessaram rios e transpuseram pântanos. E extraíram da terra,
pelo plantio, pela criação e pela mineração, os recursos de que hoje vivem os
brasileiros. Por que não podemos recobrar essa fibra, essa força de alma que
nasce da Fé católica que eles nos legaram?
Não será, pois, com revoluções mortíferas, dissensões
internas, tensões estéreis entre irmãos, de que haveremos de aproveitar as
vastidões ainda inexploradas de nosso território. Mas é com esse espírito
empreendedor, ordeiro e cheio de Fé, que podemos alcançar de Deus, por
intermédio de Nossa Senhora Aparecida, Rainha e Padroeira do Brasil, a grandeza
cristã, que deve ser a nossa, nas novas etapas históricas que se aproximam”.
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