“Naturalmente
este não é um segredo, mas uma verdade muito antiga, que necessita ser reiterada mais que
aprendida. Os homens e mulheres prudentes de todos os tempos têm aprendido que
se alguém quer ser feliz, há um só momento para isso, a saber, o presente. E uma das peculiaridades da
felicidade, um paradoxo que ninguém tem entendido nem explicado até aqui, é que
um ser humano regido pelo egoísmo, que pensa em si muito mais do que qualquer
outra pessoa, e que se espraia principalmente em suas ideias e interesses
egoístas, encontra a maior felicidade quando se esquece de seu egoísmo e se
torna altruísta no que se refere a si mesmo, seus bens e seus pensamentos.”
Tudo o que
se aplica à falta de felicidade se aplica à aflição, que é tão fator de
desditas. Se concentramos nossa atenção para ver e desfrutar a felicidade que
está ao alcance de nossa mão, não divagará pelos campos do passado onde
cometemos erro, nem do futuro onde talvez nunca chegaremos. Se nos acostumarmos
a gozar de cada momento, a extrair a felicidade do presente à medida que a
bondade de Deus no-la traz, iremos vendo
que é fútil afiigir-se pelo dia de
amanhã. Este dia também trará seus momentos
felizes se estivermos dispostos a vê-los e desfrutá-los.
Não devemos
procurar viver dois dias de cada vez. Não é necessário que nos aflijamos pelos problemas de hoje e os de amanhã. Hoje,
mais que no passado, têm aplicação as
palavras do grande Mestre: “Não vos inquieteis pelo dia de amanhã, porque o dia
de amanhã cuidará de si mesmo. Basta a cada dia o seu mal.” “Fui moço, e agora
sou velho; mas nunca vi desamparado o justo, nem a sua descendência a mendigar
o pão”, declarou Davi num de seus salmos. “A tua força será como os teus dias”,
é a promessa que nos faz a Escritura Sagrada.
(A CHAVE DA FELICIDADE E A SAÚDE MENTAL)
Marcelo I. Fayard
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