14 de Março de 2018
Academia Francesa, fundada por Richelieu (1635), sob o
reinado de Luís XIII
A Academia Francesa repudiou como bárbara a “linguagem
igualitária” ou “linguagem inclusiva”, novo campo de batalha das
feministas. Para os brasileiros terem uma ideia do que isso significa,
imagine-se um exemplo na nossa língua: ao invés de usar a expressão
consagrada “dar nome aos bois”, seria preciso acrescentar “… e às
vacas”. Os “imortais” da Academia alertaram que “diante dessa aberração
inclusiva, a língua francesa se encontra em perigo mortal”. Políticos e
intelectuais de esquerda tentam incluir essa linguagem na requintada língua
francesa. A resistência do público é ferrenha e majoritária. A escritora
Catherine Millet explicou: “Tentei pronunciar algumas palavras, e é
infernal”. O ministro da Educação alega que “fragmenta as palavras” e “machuca
a língua”.
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